por que o Oriente Médio transformou-se em um foco de tensão internacional?
lethiciacortez:
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Em primeiro lugar, considerando a atualidade, as tensões derivam dos recursos naturais ali disponíveis e que são ambicionados por vários e que serve - no caso do petróleo - como instrumento de barganha frente as grandes potências militares e ou econômicas.
Mas para além das enormes reservas de petróleo e que projetam sua importância por ser essa ainda a principal fonte energética do mundo, devemos considerar a disponibilidade de outros recursos tais como gás, minérios, portos, sistemas de extração, transporte e exportação ligados a indústria petrolífera e que envolvem cifras simplesmente monumentais.
Mas outras tensões também presentes originam-se em outros elementos.
Existem aquelas que surgiram ou foram intensificadas em função da Guerra Fria, e que opunham aliados locais da URSS ou dos EUA, como o Egito ou a Síria contra Israel ou a Arábia Saudita.
Existem aquelas que estão ligadas aos conflitos religiosos: muçulmanos contra judeus, muçulmanos sunitas contra xiitas, etc.
Existem problemas ligados a interesses regionais estratégicos, como o crescimento do poder iraniano (xiitas) e que motiva desejos de sauditas (sunitas), israelenses (judeus) e norte-americanos (cristãos) em conter a ameaça potencial dos iranianos. Estes por sua vez colidem com essa postura e desafiam Israel, a Arábia e os EUA e seus interesses.
O problema histórico que opõe israelenses e palestinos pela posse do mesmo território serve de desculpa para manter o ciclo de violência evitando uma decisão que, se vier, forçará os países a olhar para outros problemas: ou seja, o problema palestino não se soluciona porque serve para exteriorizar os problemas e desculpa o atraso, o autoritarismo, o militarismo, etc (e para TODOS os envolvidos).
A questão religiosa tem se tornado mais forte nos últimos 30 anos e contribuído para a radicalização. Dos muçulmanos radicais (fundamentalistas) aos judeus mais extremados, passando pelos cristãos igualmente fundamentalistas (do tipo que refuta a evolução e defende o criacionismo e que queimam exemplares do Al Corão), todos acreditam que a posse de um território sagrado para as três grandes religiões é uma missão sagrada; logo, a presença de infiéis (o outro) é sempre uma causa legítima para recorrer à violência, a intransigência, a força....
O fundamental é não tentar entender o conflito à partir de uma única perspectiva....porque senão, ele fica ininteligível.
Mas para além das enormes reservas de petróleo e que projetam sua importância por ser essa ainda a principal fonte energética do mundo, devemos considerar a disponibilidade de outros recursos tais como gás, minérios, portos, sistemas de extração, transporte e exportação ligados a indústria petrolífera e que envolvem cifras simplesmente monumentais.
Mas outras tensões também presentes originam-se em outros elementos.
Existem aquelas que surgiram ou foram intensificadas em função da Guerra Fria, e que opunham aliados locais da URSS ou dos EUA, como o Egito ou a Síria contra Israel ou a Arábia Saudita.
Existem aquelas que estão ligadas aos conflitos religiosos: muçulmanos contra judeus, muçulmanos sunitas contra xiitas, etc.
Existem problemas ligados a interesses regionais estratégicos, como o crescimento do poder iraniano (xiitas) e que motiva desejos de sauditas (sunitas), israelenses (judeus) e norte-americanos (cristãos) em conter a ameaça potencial dos iranianos. Estes por sua vez colidem com essa postura e desafiam Israel, a Arábia e os EUA e seus interesses.
O problema histórico que opõe israelenses e palestinos pela posse do mesmo território serve de desculpa para manter o ciclo de violência evitando uma decisão que, se vier, forçará os países a olhar para outros problemas: ou seja, o problema palestino não se soluciona porque serve para exteriorizar os problemas e desculpa o atraso, o autoritarismo, o militarismo, etc (e para TODOS os envolvidos).
A questão religiosa tem se tornado mais forte nos últimos 30 anos e contribuído para a radicalização. Dos muçulmanos radicais (fundamentalistas) aos judeus mais extremados, passando pelos cristãos igualmente fundamentalistas (do tipo que refuta a evolução e defende o criacionismo e que queimam exemplares do Al Corão), todos acreditam que a posse de um território sagrado para as três grandes religiões é uma missão sagrada; logo, a presença de infiéis (o outro) é sempre uma causa legítima para recorrer à violência, a intransigência, a força....
O fundamental é não tentar entender o conflito à partir de uma única perspectiva....porque senão, ele fica ininteligível.
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