História, perguntado por christian2007, 10 meses atrás

por que o império bizântino não passou pelo sistema feudal?​

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Respondido por arthurgemesemlimite
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Resposta:

Coordenadas de Constantinopla 41° N 28° 58' E

Continente Eurafrásia

Região Bacia do Mediterrâneo

Capital Constantinopla

Idiomas oficiais

latim

grego

Outras

Religiões

Cristianismo (até 1051)

Ortodoxia (desde 1051)

Moeda soldo (+ outras)

Forma de governo Autocracia

Imperador

• 395–408 Arcádio

• 1449–1453 Constantino XI

Período histórico

Antiguidade Tardia

Idade Média

• 11 de maio de 330 Fundação de Constantinopla

• 17 de janeiro de 395 Cisão do Império Romano

• 1054 Grande Cisma

• 1204 Queda de Constantinopla à Quarta Cruzada

• 1204–1261 Exílio (Império de Niceia)

• 1261 Reconquista de Constantinopla

• 29 de maio de 1453 Queda de Constantinopla

População

• 565 26 000 000 (est.)

• 780 7 000 000 (est.)

• 1025 12 000 000 (est.)

• 1143 10 000 000 (est.)

• 1282 [♦] 5 000 000 (est.)

Estados antecessores e sucessores

[♦] ^ Ver população do Império Bizantino para dados mais detalhados.

O Império Bizantino foi a continuação do Império Romano na Antiguidade Tardia e Idade Média. Sua capital, Constantinopla (atual Istambul), originalmente era conhecida como Bizâncio. Inicialmente parte oriental do Império Romano[1] (comumente chamada de Império Romano do Oriente no contexto), sobreviveu à fragmentação e ao colapso do Império Romano do Ocidente no século V e continuou a prosperar, existindo por mais de mil anos até sua queda diante da expansão dos turcos otomanos em 1453. Foi conhecido simplesmente como Império Romano (em grego: Βασιλεία τῶν Ῥωμαίων; transl.: Basileía tôn Rhōmaíōn; em latim: Imperium Romanum) ou România (em grego: Ῥωμανία; transl.: Rhōmanía) por seus habitantes e vizinhos.

Como a distinção entre o Império Romano e o Império Bizantino é em grande parte uma convenção moderna, não é possível atribuir uma data de separação. Vários eventos do século IV ao século VI marcaram o período de transição durante o qual as metades oriental e ocidental do Império Romano se dividiram.[2] Em 285, o imperador Diocleciano (r. 284–305) dividiu a administração imperial em duas metades. Entre 324 e 330, Constantino (r. 306–337) transferiu a capital principal de Roma para Bizâncio, conhecida mais tarde como Constantinopla ("Cidade de Constantino") e Nova Roma.[nt 1] Sob Teodósio I (r. 379–395), o cristianismo tornou-se a religião oficial do império e, com sua morte, o Estado romano dividiu-se definitivamente em duas metades, cada qual controlada por um de seus filhos. E finalmente, sob o reinado de Heráclio (r. 610–641), a administração e as forças armadas do império foram reestruturadas e o grego foi adotado em lugar do latim. Em suma, o Império Bizantino se distingue da Roma Antiga na medida em que foi orientado à cultura grega em vez da latina e caracterizou-se pelo cristianismo ortodoxo em lugar do politeísmo romano.[4][5][6][7]

As fronteiras do império mudaram muito ao longo de sua existência, que passou por vários ciclos de declínio e recuperação. Durante o reinado de Justiniano (r. 527–565), alcançou sua maior extensão após reconquistar muito dos territórios mediterrâneos antes pertencentes à porção ocidental do Império Romano, incluindo o norte da África, península Itálica e parte da Península Ibérica. Durante o reinado de Maurício (r. 582–602), as fronteiras orientais foram expandidas e o norte estabilizado. Contudo, seu assassinato causou um conflito de duas décadas com o Império Sassânida que exauriu os recursos do império e contribuiu para suas grandes perdas territoriais durante as invasões muçulmanas do século VII. Durante a dinastia macedônica (século X–XI), o império expandiu-se novamente e viveu um renascimento de dois séculos, que chegou ao fim com a perda de grande parte da Ásia Menor para os turcos seljúcidas após a derrota na Batalha de Manziquerta (1071)

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