História, perguntado por JooJake, 9 meses atrás

Por que o imperador de Roma possuía tanto prestígio?

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Respondido por laystersilva
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Resposta:

autoridade legal do imperador derivava duma extraordinária concentração de poderes individuais e cargos já existentes na República Romana, mais que dum novo cargo político. Os imperadores continuavam eleitos regularmente como cônsules e como censores, mantendo a tradição republicana. O imperador ostentava na realidade os cargos não imperiais de príncipe do senado (líder parlamentar do senado) e pontífice máximo (máxima autoridade religiosa do império).

Contudo, estes cargos somente proporcionavam prestígio (dignitas) à pessoa do imperador.

Respondido por higordasilva090
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Resposta:

O termo imperator

Originariamente, o nome imperator significava um general vitorioso que tivera sido aclamado pelas suas tropas e tendo, portanto, direito ao triunfo, concedido pelo senado e pelo povo. Depois de Augusto, o título foi incorporado como prenome por todos os imperadores romanos. Ao título de imperator seguia, geralmente, o número de vezes que o imperador tinha sido aclamado pessoalmente ou pelos seus generais.

Definição

A autoridade legal do imperador derivava duma extraordinária concentração de poderes individuais e cargos já existentes na República Romana, mais que dum novo cargo político. Os imperadores continuavam eleitos regularmente como cônsules e como censores, mantendo a tradição republicana. O imperador ostentava na realidade os cargos não imperiais de príncipe do senado (líder parlamentar do senado) e pontífice máximo (máxima autoridade religiosa do império).[nota 1]

Contudo, estes cargos somente proporcionavam prestígio (dignitas) à pessoa do imperador. Os poderes deste derivavam da auctoritas. Na figura imperial, reuniam-se as figuras autoritárias do imperium maius (comandante em chefe militar) e da tribunicia potestas (máxima autoridade jurídica). Como resultado, o imperador encontrava-se acima dos governadores provinciais e dos magistrados ordinários. Tinha direito a ditar penas de morte, os cidadãos deviam-lhe obediência, gozava de inviolabilidade pessoal (sacrosanctitas) e podia resgatar qualquer plebeu das mãos dos magistrados, incluindo dos tribunos da plebe (ius intercessio).

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