Por que o governo se chamou “república da espada”? Quem governou o país nesse período?
Soluções para a tarefa
Resposta:
No Antigo Egito, a ideia de que o desenvolvimento das artes constituía um campo autônomo de sua cultura
não corresponde ao espaço ocupado por esse tipo de prática. Assim como em tantos outros aspectos de
sua vida, os egípcios estabeleciam uma forte aproximação de suas manifestações artísticas para com a
esfera religiosa. Dessa forma, são várias as ocasiões em que percebermos que a arte dessa civilização
esteve envolta por alguma concepção espiritual.
A temática mortuária era de grande presença. A crença na vida após a morte motivava os egípcios a
construírem tumbas, estatuetas, vasos e mastabas que representavam sua concepção do além-vida. As
primeiras tumbas egípcias buscavam realizar uma reprodução fiel da residência de suas principais
autoridades. Em contrapartida, as pessoas sem grande projeção eram enterradas em construções mais
simples que, em certa medida, indicava o prestígio social do indivíduo.
O processo de centralização política e a divinização da figura do faraó tiveram grande importância para a
construção das primeiras pirâmides. Essas construções, que estabelecem um importante marco na
arquitetura egípcia, têm como as principais representantes as três pirâmides do deserto de Gizé, construídas
pelos faraós Quóps, Quéfren e Miquerinos. Próxima a essas construções, também pode se destacar a
existência da famosa esfinge do faraó Quéfren.
Tendo funções para fora do simples deleite estético, a arte dos povos egípcios era bastante padronizada e
não valorizava o aprimoramento técnico ou o desenvolvimento de um estilo autoral. Geralmente, as pinturas
Atividade remota 11
DATA 16/07/2020 DISCIPLINA ARTES
SÉRIE 8º ANO TURMA (S) TODAS AS TURMAS
TURNO MATUTINO☐ VESPERTINO☐
PROFESSOR(A): VALDETE / GLEYDE
ALUNO(A): VALOR X NOTA
e baixos-relevos apresentavam uma mesma representação do corpo, em que o indivíduo tinha seu tronco
colocado de frente e os demais membros desenhados de perfil. No estudo da arte, essa concepção ficou
conhecida como a lei da frontalidade.
Ao longo do Novo Império (1580 – 1085 a.C.), passados os vários momentos de instabilidade da civilização
egípcia, observamos a elaboração de novas e belas construções. Nessa fase, destacamos a construção dos
templos de Luxor e Carnac, ambos dedicados à adoração do deus Amon. No campo da arte funerária,
também podemos salientar o Templo da rainha Hatshepsut e a tumba do jovem faraó Tutancâmon,
localizado no Vale dos Reis.
A escultura egípcia, ao longo de seu desenvolvimento, encontrou características bastante peculiares. Apesar
de apresentar grande rigidez na maioria de suas obras, percebemos que as estátuas egípcias conseguiam
revelar riquíssimas informações de caráter étnico, social e profissional de seus representados. No governo
de Amenófis IV temos uma fase bastante distinta em que a rigidez da escultura é substituída por impressões
de movimento.
Passado o governo de Tutancâmon, a arte egípcia passou a ganhar forte e clara conotação política. As
construções, esculturas e pinturas passaram a servir de espaço para o registro dos grandes feitos
empreendidos pelos faraós. Ao fim do Império, a civilização egípcia foi alvo de sucessivas invasões
estrangeiras. Com isso, a hibridação com a perspectiva estética de outros povos acabou desestabilizando a
presença de uma arte típica desse povo.
Explicação: