Geografia, perguntado por marjoriequerida, 10 meses atrás

Por que o fim da II Guerra Mundial mudou para sempre as relações de poder entre os Estaados-nação?

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Respondido por luisasoaresluz8
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Resposta:

Esse artigo parte do princípio de que a Segunda Guerra Mundial foi um processo global com impactos profundamente transformadores nas relações econômicas, sociais e políticas mesmo de áreas distantes das principais frentes de combate. Integrando elementos da história do trabalho e da história das relações internacionais, buscamos demonstrar como o exame do impacto da Guerra sobre o Brasil leva a novas interpretações sobre a consolidação da engenharia institucional de regulação estatal das relações de trabalho caraterístico da chamada “Era Vargas”. Essa abordagem permite compreender a reinvenção do Estado brasileiro naquela conjuntura crítica, sob a pressão de profundas e aceleradas transformações “por cima” e “por baixo”, resultando em inovações políticos-institucionais cujos legados se revelaram persistentes. No primeiro plano, destaca-se a emergência de nova ordem internacional na qual a industrialização estabelecia-se como condição sine qua non de soberania nacional. No segundo, o projeto de incorporação “controlada” das maiorias subalternas à cidadania e à participação política, num contexto de popularidade inédita do comunismo e no qual a derrota ideológica do “racismo científico” abalava os alicerces das hierarquias sociais pós-abolição.

Explicação:

Respondido por matheusfodabr
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Resposta:

Esse artigo parte do princípio de que a Segunda Guerra Mundial foi um processo global com impactos profundamente transformadores nas relações econômicas, sociais e políticas mesmo de áreas distantes das principais frentes de combate. Integrando elementos da história do trabalho e da história das relações internacionais, buscamos demonstrar como o exame do impacto da Guerra sobre o Brasil leva a novas interpretações sobre a consolidação da engenharia institucional de regulação estatal das relações de trabalho caraterístico da chamada “Era Vargas”. Essa abordagem permite compreender a reinvenção do Estado brasileiro naquela conjuntura crítica, sob a pressão de profundas e aceleradas transformações “por cima” e “por baixo”, resultando em inovações políticos-institucionais cujos legados se revelaram persistentes. No primeiro plano, destaca-se a emergência de nova ordem internacional na qual a industrialização estabelecia-se como condição sine qua non de soberania nacional. No segundo, o projeto de incorporação “controlada” das maiorias subalternas à cidadania e à participação política, num contexto de popularidade inédita do comunismo e no qual a derrota ideológica do “racismo científico” abalava os alicerces das hierarquias sociais pós-abolição.

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