Por que o buraco aumentou desde 1979, se foram tomadas iniciativas para reduzir a emissão de CFC?
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Resposta: O buraco na camada de ozônio aumentou desde 1979, pois as medidas de proibição de uso do CFC datam de meados da década de 1980, e ainda levaria alguns anos para de fato se regenerar, dado que ainda havia grande quantidade de CFC acumulada na atmosfera interagindo com o ozônio e o destruindo.
O buraco da camada de ozônio continua crescendo, principalmente sobre a região da Antártida.
O buraco de ozônio ultrapassou o tamanho de 75% dos buracos de ozônio medidos desde 1979 e ainda está crescendo. Os cientistas acreditam que a mudança climática por conta do aquecimento global pode ser a causa.
Sobre o buraco na camada de ozônio e o aquecimento global
O Protocolo de Montreal, assinado em 1987, é frequentemente descrito como a maior história de sucesso mundial na luta contra a destruição do meio ambiente causada pelo homem.
O acordo proibiu os clorofluorcarbonos nocivos e outras substâncias conhecidas por destruir a camada protetora de ozônio, a qual é responsável por absorver a radiação UV ultravioleta prejudicial proveniente do sol.
As concentrações das substâncias nocivas na atmosfera se estabilizaram desde que o protocolo entrou em vigor e estão diminuindo lentamente. Mas o agravamento das alterações climáticas está agora a diminuir o ritmo da recuperação.
Enquanto as temperaturas na superfície do planeta estão aumentando, a estratosfera, onde reside o escudo protetor de ozônio, está esfriando.
A estratosfera, a camada da atmosfera da Terra com cerca de 10 a 50 quilômetros de altitude, é onde as chamadas nuvens estratosféricas polares se formam no inverno. Os cientistas sabem hoje que essas nuvens fornecem o ambiente químico perfeito para que as substâncias prejudiciais à base de cloro e bromo, assim como os CFC, façam seu trabalho destrutivo.
Saiba mais sobre a camada de ozônio em:
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