Por que no ano de 2009 o Amazonas NÃO estava produzindo tanto café???
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Sempa (Secretaria Municipal de Produção de Apuí) busca ampliar cultivo de café no município, mesmo sendo o maior produtor do fruto no Amazonas.
Com o maior assentamento rural da América latina, 670 mil hectares ao todo, o município de Apuí vem se destacando como o maior produtor de café do estado do Amazonas e com incentivos que começaram a partir de 2009, o plantio desta lavoura vem aumentando significativamente. Até a pouco tempo a única referência que os produtores tinham para mostrar sua produção era a festa do Café que acontece na Comunidade do Coruja na primeira semana de junho.
Hoje a Secretaria de Produção entrega mudas selecionadas para os produtores que tem interesse no cultivo de café, que leva em média quatro anos para produzir, somente no ano de 2009 foram distribuído 150mil mudas de café. Segundo os dados da Secretaria de Produção foram mais de meio milhão de mudas de guaraná, açaí, coco, teça e café.
O incentivo ajudou e muito, tanto que a produção deu um salto de quase 100% de um ano para o outro, no ano passado foram mais de 3.400 sacas de 50 quilos e para este ano a estimativa é para mais 6.300 sacas, quem afirma isso é o principal beneficiador do fruto em Apuí, o empresário Leandro Fiori.
São dois caminhões que vão buscar café em coco, cada caminhão tem capacidade de trazer até 15 toneladas de produtos, este é um dos incentivos que o produtor recebe. Na verdade é mais uma parceria da Secretaria de Produção com os produtores de Apuí, eles produzem e a prefeitura escoa a produção mesmo que as estradas não ajudem.
O produtor rural Arlindo Damacena produz em média por ano dois mil e setecentos latões de café em coco, no sítio trabalha ele a esposa e mais três filhos e eventualmente, no período de colheita, alguns trabalhadores que são pagos por produção, quanto mais colhem mais recebem. O Sr. Arlindo conta que sempre teve vontade de produzir um café fino, mas que para esta região, reza a tradição que o café arábica não produz satisfatoriamente ficando como opção apenas o café robusto Conilon.
Seu Arlindo nos conta que em uma viagem que fez para outro estado ele descobriu outra variedade de café que era cultivada, o café congênito. Segundo o seu Arlindo este tipo de café é uma mistura da variedade Conilon com Catuaí. “Eu ouvia muito falar do café congênito, e eu não conhecia tem duas pessoas que já me provaram que em dois alqueires deste café, colheram trezentas sacas de café em dois alqueires de roça de quatro anos”.
O cultivo do café fora da região SUDESTE é bastante diferenciado e em Apuí o produtor colhe em média até dois latões e meio de café em coco por pé em uma cultura de quatro anos sem fertilizantes e correção do solo.
Para Damacena que trabalha a mais de 30 anos no cultivo do café, a explicação para multiplicação na produção de café de um ano para o outro está na maneira como se trabalha com a lavoura. De um ano par outro seu Arlindo duplicou sua colheita de café em coco, de 400 latões para 1.100. A cultura do café em Apuí tem apoio e atenção da Sec. de Produção e em especial da prefeitura.
Com o maior assentamento rural da América latina, 670 mil hectares ao todo, o município de Apuí vem se destacando como o maior produtor de café do estado do Amazonas e com incentivos que começaram a partir de 2009, o plantio desta lavoura vem aumentando significativamente. Até a pouco tempo a única referência que os produtores tinham para mostrar sua produção era a festa do Café que acontece na Comunidade do Coruja na primeira semana de junho.
Hoje a Secretaria de Produção entrega mudas selecionadas para os produtores que tem interesse no cultivo de café, que leva em média quatro anos para produzir, somente no ano de 2009 foram distribuído 150mil mudas de café. Segundo os dados da Secretaria de Produção foram mais de meio milhão de mudas de guaraná, açaí, coco, teça e café.
O incentivo ajudou e muito, tanto que a produção deu um salto de quase 100% de um ano para o outro, no ano passado foram mais de 3.400 sacas de 50 quilos e para este ano a estimativa é para mais 6.300 sacas, quem afirma isso é o principal beneficiador do fruto em Apuí, o empresário Leandro Fiori.
São dois caminhões que vão buscar café em coco, cada caminhão tem capacidade de trazer até 15 toneladas de produtos, este é um dos incentivos que o produtor recebe. Na verdade é mais uma parceria da Secretaria de Produção com os produtores de Apuí, eles produzem e a prefeitura escoa a produção mesmo que as estradas não ajudem.
O produtor rural Arlindo Damacena produz em média por ano dois mil e setecentos latões de café em coco, no sítio trabalha ele a esposa e mais três filhos e eventualmente, no período de colheita, alguns trabalhadores que são pagos por produção, quanto mais colhem mais recebem. O Sr. Arlindo conta que sempre teve vontade de produzir um café fino, mas que para esta região, reza a tradição que o café arábica não produz satisfatoriamente ficando como opção apenas o café robusto Conilon.
Seu Arlindo nos conta que em uma viagem que fez para outro estado ele descobriu outra variedade de café que era cultivada, o café congênito. Segundo o seu Arlindo este tipo de café é uma mistura da variedade Conilon com Catuaí. “Eu ouvia muito falar do café congênito, e eu não conhecia tem duas pessoas que já me provaram que em dois alqueires deste café, colheram trezentas sacas de café em dois alqueires de roça de quatro anos”.
O cultivo do café fora da região SUDESTE é bastante diferenciado e em Apuí o produtor colhe em média até dois latões e meio de café em coco por pé em uma cultura de quatro anos sem fertilizantes e correção do solo.
Para Damacena que trabalha a mais de 30 anos no cultivo do café, a explicação para multiplicação na produção de café de um ano para o outro está na maneira como se trabalha com a lavoura. De um ano par outro seu Arlindo duplicou sua colheita de café em coco, de 400 latões para 1.100. A cultura do café em Apuí tem apoio e atenção da Sec. de Produção e em especial da prefeitura.
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