Português, perguntado por dudamarques41c, 10 meses atrás

Por que me arrasto aos seus pés?
Por que me dou tanto assim?
E por que não peço em troca?
Nada de volta pra mim?...

Por que é que eu fico calado?
Enquanto você me diz
Palavras que me machucam
Por coisas que eu nunca fiz...

Você é mesmo essa mecha
De branco nos meus cabelos Você pra mim é uma ponta
A mais dos meus pesadelos...

Mas acontece que eu
Não sei viver sem você
Às vezes me desabafo
Me desespero, por quê?...

Você é mais que um problema
É uma loucura qualquer
Mas sempre acabo em seus braços
Na hora que você quer...


Releia:
“Palavras que me machucam / Por coisas que eu nunca fiz...”

O recurso de atribuir ações a objetos inanimados visto nesse trecho é também visto em
A)
“chios, choveiros, chiando, chuvas de fogo!” (Jorge de Lima).
B)
“O mar salgado, quanto do teu sal são lágrimas de Portugal” (Fernando Pessoa).
C)
“Os prédios são altos e se espreitam traiçoeiramente com binóculos na sombra” (Rubem Braga).
D)
“Tristeza não tem fim, felicidade sim” (Vinícius de Morais).

Soluções para a tarefa

Respondido por jalves26
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O recurso de atribuir ações a objetos inanimados visto nesse trecho é também visto em:

C)  "Os prédios são altos e se espreitam traiçoeiramente com binóculos na sombra"

Nesse trecho, temos a figura de linguagem chamada personificação ou prosopopeia, que é um recurso estilístico que atribui características e ações humanas a seres inanimados.

No caso, a ação de espreitar e de ser traiçoeiro foram atribuídos aos prédios, ser que não tem vida.

Os outros itens:

a) aliteração (repetição do fonema /ch/)

b) pleonasmo ("mar salgado"/"sal")

d) antítese ("tristeza" / "felicidade")

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