Artes, perguntado por rodrigoegabrielbr, 4 meses atrás

por que lygia Clark considerava suas criações um ato de proposição​

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Respondido por mycaela7983735
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Resposta:

Lygia Clark foi uma artista brasileira nascida em Belo Horizonte em 1920, mudou-se para o Rio de Janeiro, em 1947, iniciou seu aprendizado artístico com Burle Marx (1909-1994). Entre 1950 e 1952 passou a viver em Paris, onde estudou com Fernand Léger (1881-1955), Arpad Szenes (1897-1985) e Isaac Dobrinsky (1891-1973). De volta para o Brasil, integrou o Grupo Frente, liderado por Ivan Serpa (1923-1973). É uma das fundadoras do Grupo Neoconcreto e participou da sua primeira exposição em 1959. Trocou sua pintura gradualmente pela experiência com objetos tridimensionais. Realizou proposições participacionais como a série Bichos, de 1960, construções metálicas geométricas que se articulam por meio de dobradiças e requerem a co-participação do espectador, nesse ano lecionava artes plásticas no Instituto Nacional de Educação dos Surdos. Dedicou-se à exploração sensorial em trabalhos como A Casa É o Corpo, de 1968. Participa das exposições Opinião 66 e Nova Objetividade Brasileira, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ). Reside em Paris entre 1970 e 1976, período em que leciona na Faculté d´Arts Plastiques St. Charles, na Sorbonne. Nesse período sua atividade se afasta da produção de objetos estéticos e volta-se sobretudo para experiências corporais em que materiais quaisquer estabelecem relação entre os participantes. Retornando para o Brasil em 1976 Lygia se dedicou ao estudo das possibilidades terapêuticas da arte sensorial e dos objetos relacionais. Sua prática fará que no final da vida a artista considere seu trabalho definitivamente alheio à arte e próximo à psicanálise. A partir dos anos 1980 sua obra ganhou reconhecimento internacional com retrospectivas em várias capitais internacionais e em mostras antológicas da arte internacional do pós-guerra.

Explicação:


rodrigoegabrielbr: obg
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