Geografia, perguntado por luhbm, 7 meses atrás

por que há uma crise de gestão no mundo globalizado?

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Respondido por danyella31
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Resposta:

crise financeira global, iniciada nos Estados Unidos, atingiu principalmente os bancos e os investidores, afetando todos os setores da economia.

Um dos grandes marcos do Capitalismo Financeiro foi o processo de financeirização da economia, em que as ações de empresas, as dívidas no mercado e as especulações tornaram-se mercadorias regidas pelas leis do mercado, como a da livre concorrência e a lei da oferta e da procura. Uma crise financeira, por sua vez, é a emergência de problemas graves e estruturais nessa lógica do sistema.

A crise financeira global, mais precisamente aquela iniciada em 2008 no mercado imobiliário dos Estados Unidos e que se espalhou mundo afora nos anos seguintes, afetando principalmente a Europa, foi uma crise especulativa, em que dívidas e títulos baseados em especulações perderam repentinamente o seu valor. Para compreender todas as etapas desse processo, primeiro é preciso entender a quebra do setor imobiliário norte-americano, costumeiramente chamada de crise de 2008.

A crise de 2008

Apesar de ser comumente tida como uma crise que estourou em 2008, foi em 2007 que ela teve início, pois foi quando o mercado imobiliário norte-americano começou a despencar em termos de valorização, ou seja, o preço dos imóveis nos Estados Unidos estava caindo vertiginosamente, o que estava começando a gerar um efeito cascata em toda a economia.

Tudo começou porque, em 2001, com o objetivo de impulsionar o consumo e a dinâmica do mercado, o governo norte-americano começou a ceder mais crédito, diminuindo os juros e incentivando os empréstimos financeiros. Tal ação ganhou uma grande proporção no mercado imobiliário, pois, com mais créditos e empréstimos disponíveis a juros baixos, as pessoas começaram a investir em imóveis, mas não necessariamente para morar, mas simplesmente para vender mais caro depois e conseguir lucro. É o que chamamos de especulação imobiliária.

Explicação:

Dos 90 entrevistados, 73% admitem que suas empresas adotaram ações inapropriadas, que aceleraram o crescimento e queimaram suas reservas. Em outra pesquisa desta consultoria, que envolveu 828 executivos de empresas instaladas em 65 países, os entrevistados questionam a própria capacidade gerencial para encontrar soluções para a crise e conduzir suas organizações a um porto seguro.

Ao analisar as ações e estratégias de algumas grandes empresas que protagonizam essa crise, veremos claros exemplos de erros de gestão:

General Motors: Um dos motivos para seu rombo financeiro é o alto custo do plano de previdência e saúde, que garante aos aposentados os mesmos direitos dos trabalhadores na ativa e consome 5% do faturamento líquido da companhia. Na década de 60, quando o plano entrou em vigor, a expectativa de vida da população era de 50 anos e os sistemas de saúde não eram onerosos.

Mas, hoje, com o aumento da expectativa de vida para, pelo menos, 70 anos e a elevação dos gastos em saúde, manter os benefícios aos aposentados é extremamente custoso. Além disso, a GM cometeu um erro estratégico ao resistir em fabricar carros com baixo consumo de combustível. Este erro custou-lhe a perda de 77 anos de liderança no mercado americano, para a Toyota.

Nortel Networks: A maior fabricante de equipamentos telefônicos da América do Norte, a empresa canadense Nortel, é alvo de pedidos de falência. O estopim de sua crise foi um erro estratégico: a venda da unidade de telefonia móvel de alta velocidade para que a empresa pudesse centrar esforços em uma nova tecnologia de acesso à banda larga sem fio, a Wimax, que ainda não decolou no mercado.

Outro fator que impactou tanto a saúde financeira da empresa como a confiança dos investidores foi a multa de US$ 35 milhões, imposta pela Securities and Exchange Commission – SEC, comissão de valores mobiliários americana. Motivo: a possível manipulação dos resultados financeiros de 2000 e 2003. A empresa nega, porém, teve de refazer seu balanço financeiro desde 1999, porque os executivos teriam registrado o faturamento incorretamente, inflando seus resultados operacionais.

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