Contabilidade, perguntado por loudnilmar, 8 meses atrás

Por que foi tão difícil para colonizar o Ceará​

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Respondido por queirozvanessa782
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Explicação:

O Ceará foi formado por indígenas com sua própria cultura e que depois foram catequizados pelos jesuítas portugueses, após grande resistência à colonização de negros e mulatos que viviam como trabalhadores livres ou como escravos. O povoamento do território foi e tem sido bastante influenciado pelo fenômeno natural da seca que nos dias atuais, dificulta na plantação e criação de animais.

Com uma colonização portuguesa complexa e conturbada, marcada pela resistência dos nativos e pelas dificuldades de adaptação dos portugueses às condições particulares do território, formou-se uma sociedade rural baseada sobretudo na pecuária, assim como na agricultura, em especial nos vales úmidos e serras. A elite latifundiária, através de seu poder econômico e de complexas relações de parentesco e afilhadagem, possuía controle de quase todos os aspectos da vida social. Os "coronéis" mantinham em suas propriedades muitos dependentes que lhes prestavam serviços ou entregavam parte de sua produção em troca da posse de um lote de terra, em regime praticamente semi-feudal, além de trabalhadores assalariados. A escravidão africana, embora de menor importância, foi praticada ao longo de séculos, principalmente nas áreas onde a agricultura floresceu.

O desenvolvimento independente do Ceará começaria apenas depois de sua separação de Pernambuco em 1799, e sua história foi sempre marcada por lutas políticas e movimentos armados. Essa instabilidade prolongou-se durante o Império e a Primeira República, normalizando-se depois da reconstitucionalização do País em 1945. As secas, os conturbados fatores sociais e econômicos do Estado acarretaram eventos importantes na história desse povo, como o cangaço, os movimentos messiânicos, a emigração para à Amazônia e para outros Estados, inclusive os do Sudeste do Brasil. Historicamente o Ceará tem passado por grandes transformações desde a década de 1950, progressivamente se tornando um Estado predominantemente urbano, mais industrializado e com crescente desigualdade regional e de renda.

Respondido por maxsuel6265
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O Ceará foi formado por indígenas com sua própria cultura e que depois foram catequizados pelos jesuítas portugueses, após grande resistência à colonização de negros e mulatos que viviam como trabalhadores livres ou como escravos. O povoamento do território foi e tem sido bastante influenciado pelo fenômeno natural da seca que nos dias atuais, dificulta na plantação e criação de animais.

Com uma colonização portuguesa complexa e conturbada, marcada pela resistência dos nativos e pelas dificuldades de adaptação dos portugueses às condições particulares do território, formou-se uma sociedade rural baseada sobretudo na pecuária, assim como na agricultura, em especial nos vales úmidos e serras. A elite latifundiária, através de seu poder econômico e de complexas relações de parentesco e afilhadagem, possuía controle de quase todos os aspectos da vida social. Os "coronéis" mantinham em suas propriedades muitos dependentes que lhes prestavam serviços ou entregavam parte de sua produção em troca da posse de um lote de terra, em regime praticamente semi-feudal, além de trabalhadores assalariados. A escravidão africana, embora de menor importância, foi praticada ao longo de séculos, principalmente nas áreas onde a agricultura floresceu.

O desenvolvimento independente do Ceará começaria apenas depois de sua separação de Pernambuco em 1799, e sua história foi sempre marcada por lutas políticas e movimentos armados. Essa instabilidade prolongou-se durante o Império e a Primeira República, normalizando-se depois da reconstitucionalização do País em 1945. As secas, os conturbados fatores sociais e econômicos do Estado acarretaram eventos importantes na história desse povo, como o cangaço, os movimentos messiânicos, a emigração para à Amazônia e para outros Estados, inclusive os do Sudeste do Brasil. Historicamente o Ceará tem passado por grandes transformações desde a década de 1950, progressivamente se tornando um Estado predominantemente urbano, mais industrializado e com crescente desigualdade regional e de renda.

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