Por que existem diferentes espaços geográficos no mundo?
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A região geoeconômica do nordeste abrange, aproximadamente, 1 500 000 KM (quadrados) ou 18% do território nacional. É formada por oito estados na divisão geoeconômica do mapa, porém na região geográfica ou politica se divide em nove estados.Os limites das regiões geoeconômicas não são os mesmos das regiões brasileiras oficiais, estabelecidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os limites das regiões do IBGE, coincidem com as fronteiras administrativas dos estados, porque este órgão tem como principal objetivo o levantamento de dados estatísticos sobre a população, a produção agropecuária e industrial, a rede elétrica, a rede de água e de esgoto, dos municípios, dos estados e do país. Esta regionalização é importante por fornecer dados estatísticos para o planejamento das diferentes ações governamentais.
Para a delimitação das regiões geoeconômicas utilizaram-se como critério os aspectos histórico-econômicos que determinaram características semelhantes a um determinado espaço geográfico, como é o caso do nordeste. A região nordeste foi a primeira a ser explorada economicamente pelos europeus. No século XVI, os portugueses introduziram ocultivo da cana-de-açucar e em Pernambuco. No litoral nordestino, este produto encontrou condições favoráveis para o seu desenvolvimento, como o clima quente e úmido, o solo de massapê e a maior proximidade do nordeste com portugal em relação a outras regiões brasileiras.
No período colonial, cabia às colônias o fornecimento de produtos primários para as metrópoles, e tudo o que era produzido aqui portugal vendia para os países europeus. Por esse motivo, o governo português distribuiu terras, até então pertencentes aos indígenas, aos colonos portugueses para que plantassem cana-de-açúcar, cujos produtos seriam comercializados na Europa.
As plantações de cana-de-açúcar estendiam-se por grandes áreas, das quais uma pequena parte era oucupada pelos produtos de subsistência, e a casa grande, o engenho e a senzala completavam a paisagem. Como não houve preoucupação do governo português em desenvolver a pequena e a média propriedade, poucas pessoas tornaram-se proprietárias de grandes áreas de terra (latifúndios). Esta pessoas, por sua vez, passaram a comandar a vida econômica e política da região. Portanto, nos séculos XVI e XVII, a agroindústria da cana-de-açucar organizou a sociedade e, conseqüentemente, o espaço nordestino.
No final do século XVII e no início do século XVIII, este produto passou a ser cultivado em outras partes do mundo e, como não havia mercado consumidor para tanta produção, a atividade açucareira entrou em decadência e o nordeste perdeu a sua importância econômica. No século XVIII, a descoberta do ouro em Minas Gerais fez com que essa região começasse a atrair um grande número de pessoas e se trasformasse na região economicamente mais importante do país.
O nordeste é uma região associada à seca e à pobreza, devido à falta de solução para os problemas que nela ocorrem, os quais são originados, principalmente, nas áreas de ocorrência do cilma semi-árido. Entretanto, a seca que espalha a miséria e provoca o exôdo de famílias inteiras para as metrópoles do Centro-Sul e de outras regiões brasileiras é, antes de tudo, um antigo problema politico-social, pois, já em 1909, tentando solucionar os problemas resultantes dos longos períodos sem chuva, o governo criou o Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (DNOCS), cuja tarefa era abrir poços e açudes na região nordestina.
Mas, passados 90 anos, as longas estiagens continuam castigando a população do Sertão e os problemas não foram resolvidos, porque existem pessoas que lucram com ela. Os fatos como o mau uso dos carros-pipas e a manipulação das frentes de trabalho (trabalho temporário, que aparece, principalmente, no período das secas), contribuem para o aumento da miséria no semi-árido
Os limites das regiões do IBGE, coincidem com as fronteiras administrativas dos estados, porque este órgão tem como principal objetivo o levantamento de dados estatísticos sobre a população, a produção agropecuária e industrial, a rede elétrica, a rede de água e de esgoto, dos municípios, dos estados e do país. Esta regionalização é importante por fornecer dados estatísticos para o planejamento das diferentes ações governamentais.
Para a delimitação das regiões geoeconômicas utilizaram-se como critério os aspectos histórico-econômicos que determinaram características semelhantes a um determinado espaço geográfico, como é o caso do nordeste. A região nordeste foi a primeira a ser explorada economicamente pelos europeus. No século XVI, os portugueses introduziram ocultivo da cana-de-açucar e em Pernambuco. No litoral nordestino, este produto encontrou condições favoráveis para o seu desenvolvimento, como o clima quente e úmido, o solo de massapê e a maior proximidade do nordeste com portugal em relação a outras regiões brasileiras.
No período colonial, cabia às colônias o fornecimento de produtos primários para as metrópoles, e tudo o que era produzido aqui portugal vendia para os países europeus. Por esse motivo, o governo português distribuiu terras, até então pertencentes aos indígenas, aos colonos portugueses para que plantassem cana-de-açúcar, cujos produtos seriam comercializados na Europa.
As plantações de cana-de-açúcar estendiam-se por grandes áreas, das quais uma pequena parte era oucupada pelos produtos de subsistência, e a casa grande, o engenho e a senzala completavam a paisagem. Como não houve preoucupação do governo português em desenvolver a pequena e a média propriedade, poucas pessoas tornaram-se proprietárias de grandes áreas de terra (latifúndios). Esta pessoas, por sua vez, passaram a comandar a vida econômica e política da região. Portanto, nos séculos XVI e XVII, a agroindústria da cana-de-açucar organizou a sociedade e, conseqüentemente, o espaço nordestino.
No final do século XVII e no início do século XVIII, este produto passou a ser cultivado em outras partes do mundo e, como não havia mercado consumidor para tanta produção, a atividade açucareira entrou em decadência e o nordeste perdeu a sua importância econômica. No século XVIII, a descoberta do ouro em Minas Gerais fez com que essa região começasse a atrair um grande número de pessoas e se trasformasse na região economicamente mais importante do país.
O nordeste é uma região associada à seca e à pobreza, devido à falta de solução para os problemas que nela ocorrem, os quais são originados, principalmente, nas áreas de ocorrência do cilma semi-árido. Entretanto, a seca que espalha a miséria e provoca o exôdo de famílias inteiras para as metrópoles do Centro-Sul e de outras regiões brasileiras é, antes de tudo, um antigo problema politico-social, pois, já em 1909, tentando solucionar os problemas resultantes dos longos períodos sem chuva, o governo criou o Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (DNOCS), cuja tarefa era abrir poços e açudes na região nordestina.
Mas, passados 90 anos, as longas estiagens continuam castigando a população do Sertão e os problemas não foram resolvidos, porque existem pessoas que lucram com ela. Os fatos como o mau uso dos carros-pipas e a manipulação das frentes de trabalho (trabalho temporário, que aparece, principalmente, no período das secas), contribuem para o aumento da miséria no semi-árido
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