Por que estas primeiras civilizações se tornaram tão prósperas?
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Esplicação com Resposta:
ECONOMIA
agricultura de regadio: principal atividade com cultivo de cereais
importância das obras de irrigação
comércio e artesanato: atividades secundárias
SOCIEDADE
Dividida em castas (nascimento determina a posição social do indivíduo)
soberano e aristocracia (nobres e sacerdotes)
grupos intermediários (burocratas, militares, mercadores e artesãos)
camponeses
escravos: servidão coletiva - comunidades camponesas produzem excedentes entregues ao Estado sob a forma de impostos. A escravidão era utilizada na construção de obras públicas (obras de irrigação, templos, palácios, etc.).
GOVERNO
Monarquias Teocráticas: Estado fortemente centralizado que possuías as terras e controlava a mão de obra; a religião justificava o poder absoluto do governante.
Egito
Condicionamentos
Nordeste africano de clima semiárido: chuvas escassas ao longo do ano
Importância do rio Nilo: irrigação e fertilização
Ação humana: construção de obras de irrigação que exigiam forte centralização do poder: agricultura de regadio e monarquia teocrática.
Evolução Histórica
Período Pré-Dinástico (até 3.200 a.C.): ausência de centralização política.
População organizada em aldeias (nomos = comunidades primitivas), chefiadas pelos nomarcas.
Por volta de 3.500 a.C., a união de esforços necessária à construção de obras hidráulicas levou ao surgimento de dois reinos: Alto Egito (sul) e Baixo Egito (norte).
Período Dinástico: forte centralização política.
Menés, em 3.200 a.C., promoveu a unificação política do Alto e do Baixo Egito, tornando-se o primeiro faraó. Os nomarcas tornaram-se “governadores” subordinados à autoridade do faraó.
PERÍODO CARACTERÍSTICAS
Antigo Império (3000-2300 a.C.)
Capital: Mênfis
Construção das grandes pirâmides de Gizé.
Invasão de povos nômades e fragmentação do poder
Médio Império (2000-1580 a.C.)
Capital: Tebas
Dinamismo econômico.
Disputas entre o poder central (faraó) e os poderes locais (nomarcas), resultando em agitações (rebeliões de camponeses e escravos) e no enfraquecimento da autoridade central.
Invasão dos hicsos
Novo Império (1580-525 a.C.)
Capital: Tebas
Militarismo e expansionismo, afluxo de riquezas e escravos.
Destaque para o militarismo dos faraós Tutmés e Ramsés
Conquista de terras no Oriente Médio e consequente aumento da atividade comercial controlada pelo Estado.
Aumento do prestígio social dos militares, burocratas e sacerdotes e piora das condições de vida de camponeses e escravos.
Amenófis IV: reforma religiosa para fortalecer sua autoridade com implantação do monoteísmo.
Invasões dos “povos do mar” (ilhas do Mediterrâneo) e tribos nômades da Líbia. Houve perda dos territórios asiáticos.
Invasão dos persas liderados por Cambises, resultando no fim da independência política.
Características gerais
Agricultura de regadio: agricultura favorecida pelas obras de irrigação (base econômica). Cultivo de cereais (trigo, cevada, algodão, papiro, linho, etc.) criação de animais (pastoreio), artesanato e comércio
Monarquia teocrática: O governante (faraó) era considerado um deus na Terra. Havia forte centralização do poder com anulação dos poderes locais devido à necessidade de conjugação de esforços para as grandes construções. O governo, proprietário das terras, cobrava impostos das comunidades camponesas (servidão coletiva), que podiam ser pagos com trabalho gratuito nas obras públicas ou com parte da produção. A presença de uma grande burocracia estatal auxiliava o faraó nos negócios do Estado.
Sociedade de castas (origem determina posição social do indivíduo):
Faraó e sua família
Aristocracia (nobreza e sacerdotes)
Grupos intermediários (militares, burocratas, comerciantes e artesãos)
Camponeses
Escravos