História, perguntado por giovannalindez3, 11 meses atrás

Por que em Cuba, atualmente não existem indígenas?

Soluções para a tarefa

Respondido por ceruttirs
0

Explicação:

A pré-história de Cuba, a maior das ilhas do Caribe, refere-se ao período compreendido entre c. 8000 a.C. - datação aproximada da presença dos primeiros povos indígenas na ilha [1] - e a chegada de Cristóvão Colombo à América, em 1492.

A história escrita da ilha começa com a penetração da Espanha e a criação da Capitania Geral de Cuba, cujo governo é instalado em Havana. Em 1762, a cidade foi ocupada brevemente pelo Reino da Grã-Bretanha, porém retornou à posse da espanhola depois de uma troca pelo território da Flórida, que atualmente pertence aos Estados Unidos. Uma série de rebeliões durante o século XIX não logrou pôr fim ao domínio espanhol. mas, paralelamente, as tensões entre a Espanha e os Estados Unidos acabariam por engendrar a Guerra Hispano-Americana, em 1898. Após o fim do conflito, naquele mesmo ano, Espanha e Estados Unidos firmam o Tratado de Paris, que estabelecia a cessão das colônias espanholas de Guam, Filipinas, Porto Rico e Cuba aos Estados Unidos. Assim, a ilha deixava de ser colônia da Espanha para se tornar território ocupado pelos EUA. Ainda em 1898, instala-se um governo militar americano em Cuba, sob a chefia do general John L. Brooke. [2] Em 20 de maio de 1902 termina a ocupação americana, estabelecendo-se uma república e passando-se o poder a um recém-eleito governo cubano. Cuba conquistava assim, formalmente, a sua independência.

Mas, durante as primeiras décadas do século XX, os interesses norte-americanos ainda predominavam em Cuba, e os Estados Unidos continuavam a exercer grande influência política e econômica sobre a ilha. Isto terminou em 1959, quando o ditador Fulgencio Batista foi deposto pelos revolucionários liderados por Fidel Castro. Foi então promulgada uma nova constituição, a chamada Lei Fundamental, em 7 de fevereiro de 1959, na qual ainda não estava expressa a opção pelo socialismo.[3] A rápida deterioração das relações com os Estados Unidos levou à aliança da ilha com a União Soviética, e à transformação de Cuba numa república socialista. No entanto, formalmente, a definição de Cuba como "um Estado socialista de trabalhadores" só aparecerá na Constituição de 1976.[4]

Fidel Castro ocupou o poder desde 1959, inicialmente como primeiro-ministro e, depois de 1976, como presidente, cargo que exerceu até 2006, quando delegou seus poderes ao seu irmão mais novo, Raúl. Finalmente, em 19 de abril de 2011, Castro retirou-se oficialmente da vida política do seu país.[5][6] Fidel morreu em 25 de novembro de 2016.

Cuba era povoada por indígenas, os quais chamavam a ilha de Bohío, quando foi visitada por Cristóvão Colombo na sua primeira viagem, em 24 de outubro de 1492. Colombo pensava que aquela terra era parte do continente asiático e pertencente aos domínios do cagano (o rei da Ásia, descendente de Gengis Cã). Colombo deu àquele território o nome de La Juana, em homenagem à filha dos Reis Católicos. Apenas em 1509, Sebastião de Ocampo provou que Cuba era uma ilha, quando começou a sua colonização.

A cidade de Havana foi fundada por Diego Velázquez de Cuéllar, primeiro governador da colônia, em 1514.

Durante quatro séculos, Cuba foi uma colônia explorada pela Espanha. Após o esgotamento dos metais preciosos ainda em meados do século XVI a produção açucareira tornou-se a base de sua economia, a partir do século XVIII, nos moldes de uma monocultura extensiva, baseada na mão-de-obra do escravo africano. No século XIX, os Estados Unidos já eram o maior comprador do açúcar cubano.

Perguntas interessantes