História, perguntado por vicberbel, 1 ano atrás

Por que é possível dizer que os déspotas esclarecidos foram inovadores na adoção de algumas medidas, principalmente as que se relacionavam ao crescimento econômico do reino e ao desenvolvimento da instrução pública, mas conservadas na política ?

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Respondido por kamilleholtz
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Déspotas esclarecidos são soberanos europeus que tentaram colocar em prática as ideias dos pensadores iluministas1 . Esses governantes ficaram conhecidos como praticantes do despotismo. O mais célebre foi Frederico II (1712-1786). O chamado Rei Filósofo interessava-se pelo debate de ideias e protegeu os pensadores e artistas. Amigo de Voltaire, de Diderot e de D'Alembert, Frederico II, imbuído do Século das Luzes, procurou modernizar a Prússia. Decretou a abolição da servidão, mas não conseguiu forçar a nobreza a aceitá-la. Deu certa liberdade à imprensa, proclamou a liberdade religiosa e procurou fazer reformas administrativas e judiciárias. José II, da Áustria, Catarina II, da Rússia e o marquês de Pombal, de Portugal, procuraram atuar como agentes modernizadores em seus países2 . Atualmente, alguns historiadores questionam se esses governantes foram assim tão esclarecidos. O fato é que o sonho dos filósofos e as realidades concretas do século XVIII, bem como os interesses pessoais dos governantes, estavam a anos-luz da distância.
Respondido por bbrunokovalski
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Resposta:

Déspotas esclarecidos são soberanos europeus que tentaram colocar em prática as ideias dos pensadores iluministas1 . Esses governantes ficaram conhecidos como praticantes do despotismo. O mais célebre foi Frederico II (1712-1786). O chamado Rei Filósofo interessava-se pelo debate de ideias e protegeu os pensadores e artistas. Amigo de Voltaire, de Diderot e de D'Alembert, Frederico II, imbuído do Século das Luzes, procurou modernizar a Prússia. Decretou a abolição da servidão, mas não conseguiu forçar a nobreza a aceitá-la. Deu certa liberdade à imprensa, proclamou a liberdade religiosa e procurou fazer reformas administrativas e judiciárias. José II, da Áustria, Catarina II, da Rússia e o marquês de Pombal, de Portugal, procuraram atuar como agentes modernizadores em seus países2 . Atualmente, alguns historiadores questionam se esses governantes foram assim tão esclarecidos. O fato é que o sonho dos filósofos e as realidades concretas do século XVIII, bem como os interesses pessoais dos governantes, estavam a anos-luz da distância.

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