Por que é possível colocar uma grande quantidade de prótons em um núcleo atômico sem que eles sofram repulsão?
Soluções para a tarefa
Desde o final do Ensino Fundamental, ainda nas aulas de Ciências, os jovens alunos aprendem a subdivisão básica do átomo. A maioria deles decorou bem que o “átomo pode ser subdividido em : prótons, elétrons e nêutrons”, e que os “prótons e os nêutrons ficam no núcleo, e os elétrons na eletrosfera”. Também aprendem que os prótons possuem carga positiva, os elétrons carga negativa, e os nêutrons não possuem carga. Até ai está tudo certo, e de fato, esta é a estrutura básica, tanto do modelo atômico de Bohr, quanto do modelo atômico Quântico, sendo a única diferença na interpretação de como é a eletrosfera.
Quando o aluno chega no Ensino Médio, ele tem a oportunidade de rever esse conceito de uma maneira mais aprofundada, como por exemplo, aprende o conceito de níveis de energia e distribuição eletrônica. Mas existem algumas indagações sobre a estrutura do átomo que normalmente são simplesmente passadas por cima. Na verdade existem várias, mais algumas são um tanto quanto básicas. Por exemplo, todos nós sabemos que cargas de sinais opostos se atraem, enquanto cargas de sinais iguais se repelem (por que mesmo?). Com base nisto compreendemos que os elétrons estão sendo constantemente atraídos pelo núcleo, devido a essa atração eletrostática. Vale ressaltar que a interação eletrostática, principalmente em curtas distâncias, é bem forte. Para termos uma ideia disso, os livros didáticos sempre colocam uma comparação macroscópica para a distância núcleo-elétron do átomo de hidrogênio segundo o modelo de Bohr.