por que devemos conbater o racismo dentro e fora da escola?????? 10 a 15 linhas
Soluções para a tarefa
Resposta:
De caráter estrutural e sistêmico, a desigualdade racial no Brasil é inquestionável e persiste devido a fragilidade de políticas públicas para o seu enfrentamento. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por exemplo, os negros representam 70% do grupo abaixo da linha da pobreza. Nessa perspectiva, construir uma sociedade mais igualitária requer a compreensão do papel de cada estrutura socioeconômica na reprodução do racismo para elaborar estratégias efetivas de enfrentamento.
Na educação, essa desigualdade é evidente e o combate a ela é indispensável para qualquer mudança, de modo que sem uma educação efetivamente antirracista não é possível pensar em uma sociedade igualitária.
Neste especial, você vai saber o que é desigualdade racial, seus aspectos históricos, como ela acontece na educação brasileira e vai conhecer políticas públicas e iniciativas de gestores escolares para enfrentá-la. Ao longo do conteúdo, distribuímos links para vários materiais disponíveis do Observatório de Educação – Ensino Médio e Gestão relacionados ao tema. Utilize-os para saber mais sobre questões específicas relacionadas à desigualdade racial na educação.
espero ter ajudado amigo(a)
Explicação:
Todo o processo de ensino e aprendizagem é permeado pelas experiências raciais. Ou seja, quando não damos visibilidade a elas, nossos alunos perdem a compreensão histórica da diversidade étnico-racial na formação da sociedade brasileira.
Reconhecer e valorizar os diferentes grupos étnicos presentes em nossa sociedade, em lugar de apresentar apenas as contribuições das pessoas brancas, é fundamental para expor as desigualdades estruturais que perduram em nosso tecido social e para problematizar a falsa ideologia da harmonia racial.
Os negros e os indígenas tiveram, e continuam tendo, papel importante na história e na construção da sociedade brasileira. Mesmo assim, esse papel precisa ser evidenciado, no mínimo, no mesmo nível do papel exercido pelo homem branco.
Abrir o diálogo estruturado, crítico e democrático é uma maneira de dar voz àqueles que vivenciam o racismo em seu cotidiano, seja na vida comunitária, na escola, na família ou nas redes sociais.
Aliás, esse debate na escola deve promover a compreensão e aceitação do outro, com suas diferenças e necessidades. Além de alertar a comunidade escolar – compreendida por pais, alunos, professores, direção, funcionários e seus familiares – para a necessidade de atuarmos, juntos, na construção de uma sociedade melhor
Um primeiro passo importante é estudar as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana . Esse documento vai servir para ampliar a sua compreensão do tema e do que se espera desse passo.
Em seguida, é fundamental incluir o compromisso com o combate ao racismo no Plano Político Pedagógico, o PPP, da escola. A partir dessa inclusão, o trabalho das questões raciais se torna perene e constante na escola, e não se limita a projetos isolados, como uma semana de Cultura Afro-Brasileira, por exemplo.
Por isso, confira neste quadro 7 perguntas que vão levar você á refletir sobre atitudes que, no dia a dia, estimulam a busca pela igualdade de relações.
Segundo o Geledés Instituto da Mulher Negra, uma ONG de Salvador que se dedica a combater o racismo e os preconceitos em suas várias vertentes, um primeiro passo é nutrir o espírito de tolerância. E, preferencialmente, desde cedo, com as crianças pequenas.
Dessa forma, pergunte sempre – e compartilhe – tradições culturais pessoais e outras características que nos tornam únicos como indivíduos. E confira as 6 orientações abaixo para lutar contra o racismo no seu dia a dia.