Por que atualmente não existe vida na lua? Já existiu condições de vida?
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Resposta:
Segundo Kara, os cientistas realizaram uma série de análises em materiais coletados na Lua, como rochas e solo lunar, e concluíram que, durante dois períodos distintos, a superfície do astro pode ter oferecido as condições necessárias para o surgimento de formas de vida simples. Os pesquisadores acreditam que o primeiro desses períodos se deu logo após a formação da Lua, há cerca de 4 bilhões de anos, e o segundo, por volta de 3,5 bilhões atrás, quando a atividade vulcânica no satélite estava em seu ápice.
(NASA 2)
Nesses intervalos de tempo, conforme teorizam os cientistas, o astro pode ter liberado grandes quantidades de gases superaquecidos de seu interior na superfície lunar, entre eles o vapor de água. Caso isso realmente tenha ocorrido, é possível que tenham se formado poças por lá — e, se havia água na forma líquida e uma atmosfera significativa, e ambas permaneceram presentes por longos períodos de tempo, a Lua pode ter sido habitável, ainda que forma temporária.
Água a gente sabe que o satélite abrigou (e ainda abriga), e existem evidências de que ele, quando ainda era “jovenzinho”, há bilhões de anos, contava com um campo magnético — que teria funcionado como uma espécie de escudo protetor para as possíveis formas de vida que tivessem surgido na Lua, principalmente contra a ação dos ventos solares e da radiação cósmica.
(Wikimedia Commons/NASA/Bill Anders)
E tem mais uma coisinha: pouco depois da formação do Sistema Solar, a Terra e a Lua foram alvos de um sem fim de colisões de rochas espaciais. Assim, os cientistas teorizam que fragmentos resultantes dos impactos podem ter sido transferidos do nosso planeta para o satélite — carregando micróbios terráqueos de carona. E se esses organismos encontraram as poças de água, existe a possibilidade de que elas tenham se proliferado até a Lua se tornar o astro seco e inabitável que ela é hoje.