Geografia, perguntado por eduardapoa, 1 ano atrás

Por que as rochas encontradas em nosso planeta são mais recentes que as encontradas em cometas e meteoros?

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Respondido por LiaRocker
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**Meteoróide é a matéria que gira em volta do Sol ou qualquer objeto do espaço interplanetário que é pequeno demais para ser chamado asteróide ou cometa. Partículas ainda mais pequenas são chamadas micrometeoróides ou grãos de poeira cósmica, que inclui material interestelar que ocasionalmente entre no nosso sistema solar. 

**Meteoros são pequenos meteoróides que se chocam com a Terra. Ao penetrar na atmosfera da Terra em alta velocidade, a fricção provoca a incineração desta porção de matéria espacial, geram calor por atrito com a atmosfera, deixando um rastro brilhante de luz facilmente visível a olho nu, chamados de meteóros ou estrelas cadentes. O termo vem do grego meteoron, que significa fenômeno no céu. Este fenómeno pode apresentar várias cores, que são dependentes da velocidade e da composição do meteoróide, e pode apresentar também registro de sons. 

**Meteoritos são meteoróides que atravessam a atmosfera da Terra sem serem completamente vaporizados, caindo ao solo. Do estudo dos meteoritos se pode aprender muito sobre o tipo de material a partir do qual se formaram os planetas interiores, uma vez que são fragmentos primitivos do sistema solar. Muito do nosso conhecimento sobre os asteróides vem do exame das rochas e dos fragmentos do espaço que caem na superfície da Terra. 

Um dos primeiros objetivos ao estudar meteoritos é determinar a história e origem dos corpos que lhes deram origem. Diversas amostras de acondritos, encontradas na Antártida desde 1981, mostram conclusivamente que tiveram origem na Lua tendo como base semelhanças na composição das rochas lunares obtidas pelas missões Apollo de 1969-1972. 

**Os cometas são os objetos celestes que mais deram origem a temores e superstições no passado e hoje despertam enorme curiosidade. Podem ser periódicos, como o cometa Halley e outros, que percorrem uma órbita regular ao redor do Sol. E os não-periódicos que entram no sistema solar e voltam ao espaço interestelar.

Da análise da estrutura física dos cometas, quando estes estão no periélio, nós podemos dividí-lo em três partes principais a saber: 

NÚCLEO - constatou-se que todos os fenômenos que ocorrem no cometa, tem a sua origem a partir de seus núcleos sólidos e com poucos quilômetros de diâmetro. O núcleo ao aproximar do Sol dá origem a cabeleira e cauda. Por serem corpos pequenos (baixa atração gravitacional) e movimentando-se muito rápido nas proximidades do Sol, a cada passagem pelo mesmo, ocorre um aumento muito grande da cauda, que implica em perdas de matéria. A matéria que compõem a formação dos núcleos corresponde a uma espécie de gêlo sujo com massa variando de 1,0Kg a algumas dezenas de toneladas. 

CABELEIRA - aparece sob a forma de nebulosidade sobre o núcleo. Como uma espécie de atmosfera que pode ter seu volume muito maior que a Terra. É mais brilhante do que a cauda a qual da origem. A presença predominante de componentes simples, a base de hidrogênio, (inclusive ele neutro) e de oxigênio revela que a constituição do cometa é água em dois estados, sendo o estado líquido inexistente. 

CAUDA - A cauda é provocada pela ação dos ventos solares, por isso nas proximidades do Sol a cauda aumenta, pois a densidade dos ventos solares é maior. Acredita-se que a cada passagem pelo Sol o diâmetro do núcleo cometa diminua em alguns metros. Os cometas possuem dois tipos de caudas: uma constituida de poeira neutra e a outra de plasma, isto é, elétrons e gases ionizados. A primeira de cor amarelada que reflete a luz solar e a segunda em tom azulado, produzida principalmente pelo CO. A cauda é formada pela pressão eletromagnética (exercida pela luz), e pelo vento solar. É oposta à atração gravitacional, ou seja, aponta sempre na direção radial contrária a do Sol. 
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