Por que as rivalidades oligárquicas transformaram- -se em dissidências no decorrer da década de 1920 no Brasil?
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Olá, tudo bem? Na década de 1920, as rivalidades oligárquicas menores eram mantidas sob controle por meio de acordos maiores entre as elites políticas: tratava-se da Política dos Governadores e da Política do Café com Leite. Enquanto a primeira previa um acordo recíproco entre os governos estaduais e o federal em busca de governabilidade, a segunda era um acordo específico entre as oligarquias de Minas Gerais e São Paulo, cujos representantes se alternariam na Presidência da República.
Durante décadas, estes dois acordos permaneceriam estáveis, embora com pequenas crises. Na década de 1920, porém, os crescentes interesses das províncias menores em participar do controle oligárquico monopolizado por Minas Gerais e São Paulo encontraram pela primeira vez uma quebra do acordo entre ambas, quando o presidente paulista Washington Luís recusou-se a favorecer um candidato para sucedê-lo também apoiado por Minas Gerais. Seu candidato, o paulista Júlio Prestes, sairia vitorioso da eleição de 1930; apesar disso, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraíba liderariam um movimento armado em apoio ao candidato oposicionista, Getúlio Vargas. Washington Luís foi deposto e Vargas assumiu a presidência em novembro de 1930, encerrando efetivamente a Primeira República brasileira.
Durante décadas, estes dois acordos permaneceriam estáveis, embora com pequenas crises. Na década de 1920, porém, os crescentes interesses das províncias menores em participar do controle oligárquico monopolizado por Minas Gerais e São Paulo encontraram pela primeira vez uma quebra do acordo entre ambas, quando o presidente paulista Washington Luís recusou-se a favorecer um candidato para sucedê-lo também apoiado por Minas Gerais. Seu candidato, o paulista Júlio Prestes, sairia vitorioso da eleição de 1930; apesar disso, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraíba liderariam um movimento armado em apoio ao candidato oposicionista, Getúlio Vargas. Washington Luís foi deposto e Vargas assumiu a presidência em novembro de 1930, encerrando efetivamente a Primeira República brasileira.
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