Por que as lutas indígenas e africanas não estão nos Jogos Olímpicos?
Soluções para a tarefa
Resposta:
Pq elas não são de contato
Resposta:
As provas esportivas e a presença de atletas de várias nacionalidades são as poucas coisas que aproximam os Jogos Olímpicos, como acontecem de quatro em quatro anos em sua era moderna, e a primeira edição dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas (JMPI), marcada para acontecer entre os dias 20 e 31 de outubro, em Palmas (TO). Deixando de lado os pódios e os quadros de medalhas, os Jogos dos povos tradicionais surgem como um evento esportivo-cultural, apontando para o congraçamento das etnias desde o lema adotado - “o importante não é ganhar, e sim celebrar” - até a inclusão de jogos demonstrativos em seu programa.
“Queremos que os Jogos Mundiais dos Povos Indígenas promova a conscientização dos índios e o resgate de nossa identidade a partir dos esportes. Não é uma competição entre etnias, tampouco uma busca por medalhas”, aponta Marcos Terena, articulador internacional do Comitê Intertribal Memória e Ciência Indígena (ITC), que está à frente da organização dos jogos.
Além das competições dos chamados jogos nativos de integração – os esportes tradicionais comuns para a maioria dos povos indígenas nacionais –, os indígenas poderão apresentar as práticas particulares ao seu povo, sem caráter competitivo. Etnias estrangeiras que desejarem mostrar os jogos tradicionais praticados em seus países também poderão se inscrever.
O jikunahati (futebol de cabeça), do povo paresi, o Jawari (ritual que envolve lançamento de dardos para atingir os oponentes), apresentado pelos Kamayurá e Kuikuro, o Akô (prova de velocidade semelhante a um revezamento), trazido pelos povos Gavião Kyikatêjê e Parkatêjê e o Peikrãn (jogo onde uma peteca feita de palha de milho é arremessada entre os jogadores), praticado pelos Kayapós, já estão na lista de jogos demonstrativos.