Por que a sociologia passou a utilizar a denominação de novos movimentos sociais a partir da década de 1960? Quais eram suas diferenças em relação aos movimentos anteriores?
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Resposta:
Sociologia é uma ciência que estuda as relações existentes entre os seres humanos, ou seja, tudo aquilo que fazemos no decorrer de nossas vidas.
Nesta direção, a Sociologia passou a denominar os novos movimentos sociais como agentes transformadores das revoluções que o mundo tem passado. As principais diferenças de atuação dos movimentos sociais modernos em relação aos anteriores são:
mundo mais unificado e pacífico - em 1945, a ONU - Organização das Nações Unidas surgiu com o objetivo de trabalhar pela manutenção da paz e desenvolvimento das nações;
publicidade das ações pela TV - esse veículo de comunicação fez com que as ações dos movimentos sociais modernos ficassem mais conhecidas em todo o mundo.
nascimento de países democráticos - muito por conta dos papéis exercidos pelos movimentos sociais. No Brasil, a década de 1960 foi marcada pelo início da ditadura militar. No período em que vigorou (de 1964-1985), muitos movimentos sociais (como o movimento estudantil) lutaram pelo fim da ditadura. Como consequência deste fato, em 1988, foi promulgada a conhecida Constituição Cidadã.
uso da internet para divulgar os eventos de militância - nos dias atuais, as redes sociais online são uma importante ferramenta para a militância virtual de muitos movimentos sociais.
Nos movimentos sociais tradicionais, os protagonistas principais eram os trabalhadores pobres e assalariados. Os novos movimentos sociais incorporam tanto segmentos da classe média quanto pessoas à margem do mercado de trabalho e da sociedade.
O feminismo é um exemplo de novo movimento social.
As diversas mudanças sociais, econômicas e culturais que ocorreram principalmente nas sociedades mais industrializadas, a partir da década de 1960, resultaram na organização de movimentos sociais de um novo tipo que, apesar de também terem surgido como reações a opressões e contradições existentes, não tinham como projeto político principal a destruição das relações da produção capitalista e a construção de uma sociedade alternativa.