Por que a sociedade da França absolutista era marcada pela desigualdade social?
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Resposta:
Essa divisão social na França era marcada por grande desigualdade social, uma vez que nobreza e clero gozavam de inúmeros privilégios, os quais garantiam a eles uma vida extremamente confortável e luxuosa. Dentre os privilégios, podemos destacar as isenções de impostos, que as duas classes tinham, e, no caso da nobreza, eles podiam até mesmo cobrar impostos feudais sobre suas terras. A desigualdade foi um dos motivos que motivaram a Revolução Francesa.
Resposta:
No final do século XVIII, a França era uma monarquia absolutista em que o rei era Luís XVI. O poder de Luís XVI, como em todo regime absolutista, era pleno, e a sociedade francesa era dividida em grupos sociais muito bem definidos. A composição social da França era a seguinte:
Primeiro Estado: clero;
Segundo Estado: nobreza;
Terceiro Estado: restante da população.
Essa divisão social na França tinha uma clara desigualdade social, uma vez que Primeiro e Segundo Estados possuíam privilégios que não se estendiam ao Terceiro Estado. O destaque vai para as isenções de impostos que ambas as classes possuíam e para o direito de alguns nobres de poderem cobrar impostos dos camponeses que trabalhavam em suas terras.
O Terceiro Estado, por sua vez, era um grupo bastante heterogêneo, isto é, composto por diferentes grupos, como a burguesia e os camponeses (os segundos correspondiam a 80% da população francesa). Os camponeses viviam na pobreza ao passo que a aristocracia francesa vivia uma vida de luxo. Para os burgueses, os privilégios da aristocracia do país eram um entrave para o desenvolvimento de seus negócios. A desigualdade social é a primeira causa da revolução.