Por que a Rússia se sentiu ameaçada com a revolução Húngara?
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A Revolução Húngara de 1956 foi uma revolta espontânea em todo o país contra o governo comunista da Hungria e as suas políticas impostas por Moscou. Depois de anunciar sua disposição de negociar a retirada das forças soviéticas, o Politburo soviético mudou de ideia e objetivou esmagar a revolução. Em 4 de novembro de 1956, uma grande força militar conjunta do Pacto de Varsóvia, liderada por Moscou (Russia), entraram em Budapeste para esmagar a resistência armada.
Resposta:
Explicação:
luta de classes durante a Guerra Fria ocorreu tanto dentro do bloco do capitalismo ocidental quanto dentro do bloco do capitalismo soviético. Sim, capitalismo soviético, como aponta autores que veem a URSS como um capitalismo de Estado, e não uma soma de Repúblicas comunistas.
E isso pelo fato de ter sido substituída a propriedade privada dos meios de produção pela propriedade estatal desses mesmos meios, sem que as relações de produção capitalista e sem que a exploração do trabalhador assalariado fossem suprimidas. Uma classe de burocratas dos órgãos estatais e das empresas transformou-se em classe exploradora. Foi contra ela que ocorreu a Revolução Húngara de 1956.
O levante na Hungria iniciou-se em 23 de outubro de 1956, quando uma manifestação organizada pelo Círculo Petofi, formado por estudantes e intelectuais húngaros, mostrava sua contrariedade contra as condições de vida e contra o governo comandado pelo Partido Comunista, liderado por Ernö Gerö. Pediam em seu lugar a volta de Imre Nagy, figura que representava um distanciamento da URSS e a possibilidade de adoção de algumas medidas democráticas no país.