Por que a precariedade dos baixos salários e o desemprego impelem as crianças a saírem de casa e pedir esmola e alimentos na rua?
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Resposta:
É interessante também fazer uma análise comparativa entre países que adotaram níveis de salário mínimo (Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, França, Espanha e Portugal) e países que não adotaram (Áustria, Dinamarca, Finlândia, Noruega, Suécia e Suíça). O Catho Institute realizou uma pesquisa que demonstrou que os países que adotaram o salário mínimo apresentavam níveis maiores de desemprego se comparado àqueles que não adotaram. O nível de desemprego entre países que adotaram o salário mínimo chega a quase 12%. Em contrapartida, os países que não o adotaram vislumbraram uma taxa de desemprego equivalente a 8% [3]. Evidentemente que o período analisado são de menos de 10 anos e para uma dado momento de tempo específico.
Todos esses exemplos apenas demonstram que os níveis salariais de uma sociedade devem ser definidos conforme as forças de mercado e não com canetadas do legislador. Que toda e qualquer relação empregatícia ou voluntária entre indivíduos deve ser regida pelas leis básicas da economia. A intromissão estatal, como de costume, apenas atrapalha a vida das pessoas mais carentes e menos qualificadas para o mercado de trabalho, as quais, ante a promulgação de leis estabelecendo um nível salarial mínimo, agora tem de concorrer com pessoas mais qualificadas e por menos vagas disponíveis.