História, perguntado por lili1912desiqueira, 10 meses atrás

Por que a população europeia aumentou a partir do ano 1000?​

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Respondido por rayffharison
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Resposta:

Este crescimento demográfico se relaciona com as tecnologias desenvolvidas naquela época, as quais aumentaram a produção agrícola e melhoraram as condições de saúde e alimentação: a charrua, substituindo o arado, a utilização do cavalo nas lavouras, e a rotatividade de plantações, aproveitando melhor os solos. As populações do período agrupavam-se em aldeias em volta da igreja e do castelo.

Explicação:


jacobalessandro: faltou coisas
jacobalessandro: PESTE NEGRA:

Outra grande causa desta queda abrupta foi a já tão conhecida Peste Negra, ou Peste Bubónica. Os efeitos desta epidemia é o que mais aqui nos interessa lembrar: “calamitoso”, “trágico”, “catastrófico”, são os adjectivos que os historiadores costumam escrever. É certo que esses efeitos não foram por todo o lado uniformes: morreu-se mais nas cidades do que no campo, mais
jacobalessandro: efeitos não foram por todo o lado uniformes: morreu-se mais nas cidades do que no campo, mais nas residências comunitárias do que nas casas de família, mais nos centros de vida social intensa do que nos sítios pacatos. E isto tanto em termos absolutos como em termos relativos. Houve oscilações de mortalidade de lugar para lugar, tanto como de país para país, conforme o clima, a higiene, o nível alimentar, os hábitos sociais e o
Respondido por jacobalessandro
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Os académicos têm sugerido que o crescimento dos centros urbanos foram o símbolo maior da evolução demográfica medieval e é assumido que a taxa de urbanização estava subindo desde pelo menos o ano 900. Os resultados de uma recente contagem estimam que houvessem 74 cidades com mais de 10.000 habitantes por volta do ano 1000 saltando para 156 dessas urbes no ano 1300. No mesmo período a taxa de urbanização passou de 5,8% do total da população para 6,5%: um aumento muito modesto e que mostra como a grande maioria das pessoas viviam nas zonas rurais. No entanto se compararmos o ano de 1300 com os anos de 700 ou 800 verificamos que a taxa estava num valor ainda mais baixo, nos 3,5%. Se para 1300 considerarmos as cidades com mais de 15.000 habitantes então o valor sobe para 210 urbes. As regiões com maior densidade populacional eram a Flandres e a Itália, com 18% das suas populações vivendo em cidades com mais de 10.000 pessoas. A Península Ibérica também tinha um alto nível de urbanização: 12%, mas aqui isso era verdade mais para o território Muçulmano do Al-Andalus, mais mercantil, logo com níveis de urbanização maiores, e o norte Cristão, rural e de pequenas aldeias e vilas.

Noutras regiões como a actual Holanda ou a Escandinávia não existiam cidades com mais de 10.000 habitantes antes de 1300. Como se pode constatar no mapa 3 (ver fotos do artigo) um país densamente povoado como Inglaterra ou França podia não exceder a média europeia de urbanização, enquanto pelo contrário a Península Ibérica era fortemente urbanizada mas escassamente povoada no geral, com a excepção de Portugal que apresentava números bastante elevados tanto de densidade populacional como de urbanização, chegando a 14 habitantes por km2 e a uma taxa de pessoas vivendo em cidades de 3,6%, superior à Alemanha, por exemplo.

Em Castela por seu turno a vida urbana apresentava um nível mais débil do que em Portugal ou em Aragão, ainda assim, o processo de migração do campo para as cidades ajudou a aumentar o peso das cidades no total da população de cada país, acompanhado pelo desaparecimento de povoados mais pequenos e a concentração desses habitantes em centros urbanos de maior dimensão. O mundo urbano também se viu afectado por muitas das dificuldades por que passava o mundo rural: epidemias recorrentes, carestias alimentares, acções bélicas, oscilações de preços e salários, incremento da pressão fiscal e agitações sociais, sem embargo, as cidades acomodaram-se às novas circunstâncias e recuperaram rapidamente.

CRISE POPULACIONAL DO SÉCULO XIV:

Os dados induzem a que possamos admitir o início da grande crise populacional ainda nos finais do século XIII, a explicação malthusiana da cada vez maior escassez de recursos devido à pressão demográfica parece válida enquanto mecanismo desencadeador. Houve depois aceleradores da crise: uns inteiramente acidentais como a deterioração climática e outros conexos com a causa primeira como as grandes fomes, as epidemias endógenas, a fuga dos campos, a proletarização das cidades, a multiplicação dos mendigos e o aumento da criminalidade. A par de tudo isto a subida do custo de vida com a afirmação da moeda e do peso da inflação, o incremento das leis do mercado, a irrupção da burguesia, o empobrecimento das camadas baixas da nobreza, a desautorização dos monges e do clero secular em benefício dos mendicantes e dos pregadores de rua. Em suma, insegurança e desordem social, e depois como corolário de todas as desgraças vieram as guerras...que as houve e muitas.

PESTE NEGRA:

Outra grande causa desta queda abrupta foi a já tão conhecida Peste Negra, ou Peste Bubónica. Os efeitos desta epidemia é o que mais aqui nos interessa lembrar: “calamitoso”, “trágico”, “catastrófico”, são os adjectivos que os historiadores costumam escrever. É certo que esses efeitos não foram por todo o lado uniformes: morreu-se mais nas cidades do que no campo, mais nas residências comunitárias do que nas casas de família, mais nos centros de vida social intensa do que nos sítios pacatos. E isto tanto em termos absolutos como em termos relativos. Houve oscilações de mortalidade de lugar para lugar, tanto como de país para país, conforme o clima, a higiene, o nível alimentar, os hábitos sociais e o deflagrar precoce ou tardio da doença. Admite-se, por exemplo, que em Navarra o número de mortos atingiu os 60% em algumas comarcas. Em Aragão terá ficado nos 40% e em Maiorca pelos 25%. Para o resto da Europa aduzem-se números também oscilantes: entre os 20 e 65 %, enquanto a quebra demográfica foi em média de 33,3%, o que é um valor enorme, tanto mais impressionante quanto é sabido que isso se processou no espaço de poucos meses. Os registos que ficaram da hecatombe acusam aturdimento, desespero e impotência, falando de números inacreditáveis de mortos: de 2/3 a 9/10 da população.


jacobalessandro: A GUERRA:

Os conflitos militares, considerada no medievo como a fonte de todos os males, afectaram directamente as populações, mesmo que essas lutas fossem muito localizadas, geralmente de curta duração e cujas expedições armadas não implicavam um número de recrutamento e de baixas capaz de provocar uma
jacobalessandro: diminuição demográfica duradoura. Maiores foram as devastações que sofreu a economia em geral e a agricultura em particular: os bandos de mercenários, cuja única actividade era a guerra, espoliavam os camponeses, menos protegidos que os habitantes urbanos em caso de ataque, em virtude destes últimos puderem proteger-se dentro das vilas e cidades muralhadas.
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