Por que a mudança de outros países para uma democracia teve uma grande influência na mudança de governo da França?
Soluções para a tarefa
Resposta:
O conceito de república não é unívoco e tem sido empregado no pensamento e na
análise política para se referir a diferentes questões. Em termos bastante sintéticos,
as duas acepções mais comumente relacionadas a esta ideia se referem, de um lado,
a uma forma de governo instituída pela vontade da comunidade política – o que,
no caso das experiências contemporâneas, se contrapõe aos governos monárquicos e se aproxima dos regimes democráticos – e, de outro, a uma forma de vida
política fundada na primazia do interesse comum – que requer o engajamento da
comunidade na condução da coisa pública e se faz expressar de maneira especial
nos princípios, nas práticas e nos procedimentos que conformam as instituições.
Embora ambas as acepções não se oponham, e até se complementem, a discussão
que se pretende fazer neste texto aborda a república a partir da segunda delas,
interessando discutir especificamente o caráter republicano – ou não – das instituições constitutivas do Estado brasileiro, entendido enquanto agência primordial da comunidade política para gestão do que é público.
E por que recolocar em debate o tema republicano? Primeiramente, porque se
reconhece que se trata de referência importante na reflexão política atual. Nas últimas
décadas, a república ressurgiu como referência importante nas reflexões sobre a política. Noções como virtude cívica, espaço público, bem comum, bom governo, comunidade política, “interesse bem compreendido”, entre outras pertencentes à gramática
da res publica, têm sido mobilizadas tanto para tematizar a sociabilidade corriqueira
nos diferentes contextos de interação política, quanto para abordar a questão do
desempenho e do aprimoramento do Estado e das instituições democráticas.1
A retomada do referencial republicano acontece em um contexto marcado
por crises econômicas, de regulação estatal, de representação e de participação
política – manifestas muitas vezes em escala mundial – que impulsionaram uma
onda crítica endereçada aos vários aspectos da teoria política liberal e, em especial,
às instituições e às práticas neoliberais.2
Remontando a uma longa tradição do
Explicação:
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