Por que a Inglaterra força o fim da escravidão?
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Resposta:
O século XIX viveu uma ebulição em torno da questão da escravidão. A Revolução Industrial iniciada na segunda metade do século XVIII na Inglaterra já passava a modificar os parâmetros sociais e econômicos e, por isso, a abolição da escravidão – tanto pela Inglaterra como pelas demais nações do mundo – está diretamente relacionada ao processo de industrialização.
Mesmo antes da data oficial do fim da escravidão na Inglaterra já havia um movimento bastante representativo pela Europa e pelos Estados Unidos, que em nome do humanitarismo e da fraternidade cristã – especialmente protestante – e dos princípios da vida moderna, ganharam força e voz e saíram em defesa do fim da escravidão.
O movimento abolicionista se fortaleceu entre os iluministas franceses e entre os intelectuais ingleses e norte-americanos, que tinham como principal lema de luta a ideia de liberdade, propagada após a Revolução Francesa (1789) e a Independência dos Estados Unidos (1776).
Mesmo a Inglaterra tendo sido uma das nações com maior atuação no comércio de escravos entre os séculos XVII e XVIII, no século seguinte a coroa britânica passa a encabeçar a campanha abolicionista e requerer primeiramente o fim do tráfico atlântico e, posteriormente, o fim da escravidão.
Explicação:
Resposta:
Pois com a Revolução Industrial e o início do modelo capitalista de produção, é necessário que exista o mercado consumidor. Um escravo não ganha dinheiro pelo seu trabalho, logo não consegue comprar os produtos fornecidos pela indústria, enquanto o trabalhador assalariado consegue.