História, perguntado por caua54539, 11 meses atrás

por que a igreja e a monarquia viviam em sérios atritos?]

Soluções para a tarefa

Respondido por LuscasLosco
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pois em alguns momentos o rei queria fazer algo mas a igreja barrava ou fazia o povo se voltar contra o reino por não gostarem da decisão do rei

Respondido por DaniloDexter
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Resposta:

Desavenças com a Igreja Católica

Outro fator que acelerou o desgaste do Império foi um atrito com a Igreja Católica. Desde 1824, o estado era unido à igreja através da constituição. A igreja no Brasil não estava diretamente subordinada ao papa, mas sim ao imperador. Até então isso não tinha gerado nenhum tipo de conflito, pois, além de não contrariar as resoluções do papa, o imperador ainda ajudava nas finanças da igreja. Só que em 1864, o papa Pio IX proibiu a permanência de membros da maçonaria na igreja. O imperador, por ser membro da maçonaria e cercado de políticos que também eram maçons, rejeitou a decisão do papa. O clero (corporação de padres) ficou dividido, sem saber a quem obedecer. Os bispos de Olinda e Belém desobedeceram ao imperador e foram fiéis ao papa. O imperador, então, processou os bispos e os condenou à prisão com trabalhos forçados. Esse motivo levou a igreja a romper com o governo imperial.

Atrito com os militares

O último grande motivo para a Proclamação da República foi um atrito com os militares. O exército brasileiro havia lutado e ganhado a guerra contra o Paraguai, tendo saído fortalecido da batalha. Mas os militares não sentiram retribuição da parte do governo pelos esforços que haviam prestado à nação. Com baixos salários, lentas promoções, pouco investimento e quase nenhum reconhecimento, os militares passaram, então, a assumir uma posição radicalmente contrária ao governo imperial, defendendo a abolição da escravidão e o fim da monarquia.

Em 1888, Dom Pedro II ainda tentou se manter no poder, nomeando como primeiro-ministro o visconde de Ouro Preto, que lançou um projeto de grandes reformas políticas inspiradas nos ideais republicanos, mas para tentar manter seus privilégios, o Parlamento recusou o projeto.

Diante desse fato, os republicanos começaram a ver uma real possibilidade da proclamação da república, então, espalharam boatos de que o governo iria prender importantes membros do exército. A reação do exército foi imediata: no dia 14 de novembro à noite, algumas unidades militares começaram a se rebelar. No dia seguinte, marcharam em direção ao centro da cidade, sob o comando do Marechal Deodoro da Fonseca e a inspiração do ativista político José do Patrocínio, para depor o imperador D. Pedro II.

Foi o marechal Deodoro da Fonseca que, com o apoio dos republicanos, demitiuo Conselho de Ministros e seu presidente e, na noite do mesmo dia, assinou manifesto proclamando a República e instalando um governo provisório. Em 18 de novembro, Dom Pedro II e a família imperial partiram rumo a Europa. Os militares formaram um grupo para governar provisoriamente o País, com Deodoro da Fonseca no cargo de presidente. Desapareceu, assim, a única monarquia que ainda existia na América!

Na verdade, a população quase não participou desse importante marco histórico. O povo praticamente só assistiu ao movimento de tropas militares que colocou fim à monarquia. Salvo pequenos incidentes, não houve reações importantes contra o acontecimento, nem grandes manifestações populares de apoio à instalação da república.

Explicação:

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