Por que a França, a Inglaterra e a Holanda incentivaram o contrabando e a pirataria nos seculos 16 e 17 no comercio Atlântico?
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Resposta:
Dentre todas as colônias portuguesas, o controle metropolitano era mais forte no Rio de Janeiro, cujo porto servia como um centro político, administrativo e militar para o Atlântico Sul. Havia uma constante troca de ouro, diamantes e outros produtos entre o Rio de Janeiro e os distritos mineiros. Um dos poucos portos de mar aberto, o Rio atraía muitos estrangeiros navegando para os Mares do Sul ou para o oceano Índico, era a porta de entrada para o tráfico de escravos com a África e para a cabotagem com o rio da Prata. O Rio de Janeiro permanecia em contato constante e direto com Lisboa, possibilitado pelas infalíveis frotas anuais. Quando se tornou sede do vice-reinado em 1763, o Rio já era um grande centro administrativo da região sul e da região das minas sob Gomes Freire de Andrade (1733-1762).Talvez devido a seu caráter ilusivo, o contrabando, de modo geral, não foi profundamente estudado. Além disso, o tema sofreu preconceitos de ordem moral e econômica. Allan Christolow, um historiador britânico da primeira metade do século XX, é um exemplo nítido desse tipo de historiografia. Ele produziu uma história político-econômica do comércio ilegal das colônias portuguesas e espanholas, admitindo que o comércio ilegal era uma das dimensões do mercantilismo.2 Christolow afirmou que a Grã-Bretanha possuía uma economia superior à de Portugal e que, portanto, o Estado português não tinha os meios para impedir que os ingleses fizessem contrabando. Para essas afirmações, o historiador apoiava-se nas elites diplomáticas e políticas do século XVIII, que legitimaram e estimularam o contrabando com os mesmos argumentos. Porém, o contrabando estava presente em toda a Europa e nas colônias européias, mesmo na Grã-Bretanha e nas colônias britânicas na América.
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