Por que a expansão russa e soviética sempre foi uma preocupação para os países europeus?
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O colonialismo e expansão territorial russa foi um processo de descoberta e conquista de novos territórios pela Rússia. Caracterizou-se por oposição à colonização da maioria das outras potências coloniais europeias visto que estavam destinados principalmente aos territórios ultramarinos, mas já a Rússia principalmente a expansão continental nas zonas adjacentes (colonialismo interno). Estendeu sobre regiões que compõem a moderna Polônia, Ucrânia, Bielorrússia, Finlândia, Países Bálticos, Moldávia, Ásia Central, Sibéria e o Cáucaso. Seus primórdios podem ser datados para a conquista moscovita da República da Novogárdia em 1478 e sua subseqüente colonização da Moscóvia.
Enquanto as potências europeias realizavam a grande expansão marítima comercial, o Império Russo realizava sua expansão territorial para leste, sudoeste e sudeste, chegando até o Oceano Pacífico através de deslocamentos terrestres. Para se ter uma ideia, em 1542 os russos já tinham conquistado a Sibéria ocidental; em 1620, a central e, em 1650, a oriental. Em 1671, atingiram o Oceano Pacífico e, em 1742, atravessaram o estreito de Bering, dando início à exploração do Alasca.
Embora o colonialismo russo terminou formalmente em 1991 com a independência política das ex-repúblicas soviéticas, a capital russa ainda, na prática, domina os territórios e pode ser dito que mantêm uma relação de neocolonial com eles. Os colonos russos que chegaram na época soviética, ainda tendem a se identificar culturalmente e intelectualmente com Moscou e a Rússia, mais do que nas nações em que vivem, a mídia nas recém-independentes repúblicas não-russas, com exceção dos países bálticos, permanecem fortemente "russificadas".
Resposta: Após o fim da URSS e o seu desmembramento em quinze repúblicas, a Federação Russa surge em meio a grandes problemas econômicos. Seu PIB e sua produção caiu cerca de 50%, o desemprego chegou a atingir 25%, o que gerou uma grande desmoralização russa internacionalmente. Mesmo herdeira do assento permanente no conselho de segurança da ONU e um grande arsenal nuclear, a Rússia perdeu seu status de grande potência. A partir desse contexto, o século XXI surge com grandes desafios à Rússia. Moscou agora precisa não somente se ajustar no novo contexto internacional, mas também, remontar sua própria identidade. Quando Putin chegou ao poder deu uma nova dinâmica à Rússia, promoveu melhorias internas e externas e trouxe o País de volta ao tabuleiro das Relações Internacionais. além da promoção econômica, impulsionou também o orgulho nacional, trazendo símbolos dos tempos de glórias como a bandeira vermelha para as forças armadas (sem a foice e o martelo), hino e datas comemorativas da antiga URSS. Hoje verifica-se um crescente protagonismo russo no cenário internacional, buscando estar presente em todas as esferas econômicas, técnico-cientifica, cultural, política e militar. Na política externa Moscou busca uma ampliação de sua área de influência, em especial, na Eurásia. Por outro lado, o Ocidente percebendo a debilidade russa na década de 1990, começou a avançar na antiga zona de influência soviética através da União Europeia e principalmente da OTAN. Quando termina a Guerra Fria, a Otan tinha somente dezessete membros, duas décadas depois passa a ter vinte e oito membros, desses vinte e oito, doze da antiga zona de influência soviética. A partir de 2004 com a nova rodada de expansão da OTAN e da UE, após as revoluções coloridas, em que dois países, de grande importância para Moscou, demostraram interesses em fazer parte das alianças ocidentais, a Rússia reage a estes eventos, invadindo a Ossétia do Sul e Abecásia na Guerra da Geórgia em 2008 e com a anexação da Crimeia em 2014, o que será abordado neste trabalho.
Palavras-chaves: Rússia, geopolítica, Guerra da Geórgia, Ucrânia.
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