Filosofia, perguntado por dossamgiovana, 6 meses atrás

Por que a ética do periodo classico grego é considerada racionalista ?jutifique com exemplo das concepções eticas dos filosofos desse periodo.

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Respondido por nicolascfnpbnu
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Resposta:

A ética do período clássico grego é considerada racionalista por ter no esforço racional a sua base para a busca de uma vida bem vivida.

As principais éticas do período clássico grego são as propostas por Sócrates, Platão e Aristóteles.

Sócrates acreditava que uma vida bem vivida é uma vida bem analisada. Ele exortava seus concidadãos ao autoconhecimento:

"Conhece-te a ti mesmo"

“É melhor sofrer o mal do que cometer o mal”

“É preferível que a lira ou o coro produzam um som desarmônico, ou que multidões discordem de mim, do que eu, sendo um, entre em desacordo comigo mesmo e me contradiga”

Platão, discípulo de Sócrates, identificará, primeiro uma alma tripartite: concupiscível (sensual), irascível (impulsos e afetos) e racional. Vejamos:

A parte apetitiva (epithymetikón) requer temperança (sophrosýne)

A parte irascível (thymoeidés) requer coragem (andría)

A parte racional (loghistikón) requer sabedoria ou prudência (phrónesis)

A quarta virtude é a harmonia entre tais partes da alma. Essa virtude é a justiça (dikaiosýne). Essas são as quatro virtudes fundamentais, inclusive para o cristianismo: prudência, justiça, coragem e temperança.

Platão ainda acrescenta que uma virtude prática (phrónesis), mais geral, não pode ser ensinada: ela consiste no conhecimento de como fazer melhor uso do que se possui.

Já Aristóteles, discípulo de Platão, no lugar da Ideia do Bem ele oferece a felicidade (eudaimonia) alcançada apenas por meio de uma vida virtuosa.

A ética aristotélica é a ética das virtudes (areté). Ethos significa comportamento, habito, costumes. Ética aristotélica, portanto, é uma ciência da prática. Voce só vai conhecer a coragem sendo corajoso e  a generosidade sendo generoso.

Virtude (areté) consiste no termo médio entre duas tendências humanas opostas, o excesso e a falta. Exemplo: coragem é o meio-termo entre covardia e temeridade

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