Por que 0 republicanismo positivista teve tão fácil aceitação entre os militares brasileiros?
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Resposta:
Para entender o porque o republicanismo positivista teve fácil aceitação entre os militares brasileiros, é preciso entender que, a bem dizer, um exército nacional era algo novo no Brasil.
Sua fundação remete ao processo de independência de Portugal, em 1822. Antes e depois, as milícias sob chefes locais ainda tinham mais destaque. A vida de um soldado do Exército era dura, os soldos estavam sempre atrasados e muitos que ingressavam o faziam por não ter muitas opções de trabalho, ou eram recrutados à força.
Mesmo para os mais abastados, com título de nobreza ou curso superior que ingressassem no Exército, era muito difícil ascender na carreira e socialmente. A corporação era vista com desconfiança pela elite imperial.
A vitória na Guerra do Paraguai apenas acirrou a oposição entre militares e políticos civis. Ao passo que o patriotismo se fortalecia no Exército, crescia também o desejo de influenciar mais os rumos do país e de promover melhores condições para aqueles que, segundo criam, realmente se importavam com a nação: os militares.
O republicanismo positivista atendia aos desejos de uma camada de intelectuais militares, ao propôr o progresso por meios científicos e valorizar a meritocracia. Essa ordem devia ser imposta a nação, para o bem dela mesma.
Não se deve confundir porém a doutrina positivista com o republicanismo positivista; na realidade, o segundo tem ideias derivadas do primeiro.
Por fim, camadas superiores e de graduação superior do Exército deixaram de apoiar o Império.
Para entender o porque o republicanismo positivista teve fácil aceitação entre os militares brasileiros, é preciso entender que, a bem dizer, um exército nacional era algo novo no Brasil.
Sua fundação remete ao processo de independência de Portugal, em 1822. Antes e depois, as milícias sob chefes locais ainda tinham mais destaque. A vida de um soldado do Exército era dura, os soldos estavam sempre atrasados e muitos que ingressavam o faziam por não ter muitas opções de trabalho, ou eram recrutados à força.
Mesmo para os mais abastados, com título de nobreza ou curso superior que ingressassem no Exército, era muito difícil ascender na carreira e socialmente. A corporação era vista com desconfiança pela elite imperial.
A vitória na Guerra do Paraguai apenas acirrou a oposição entre militares e políticos civis. Ao passo que o patriotismo se fortalecia no Exército, crescia também o desejo de influenciar mais os rumos do país e de promover melhores condições para aqueles que, segundo criam, realmente se importavam com a nação: os militares.
O republicanismo positivista atendia aos desejos de uma camada de intelectuais militares, ao propôr o progresso por meios científicos e valorizar a meritocracia. Essa ordem devia ser imposta a nação, para o bem dela mesma.
Não se deve confundir porém a doutrina positivista com o republicanismo positivista; na realidade, o segundo tem ideias derivadas do primeiro.
Por fim, camadas superiores e de graduação superior do Exército deixaram de apoiar o Império.
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