Por qual motivo o cristianismo era perseguido no império romano? ?
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Resposta:
O cristianismo se tornou a religião oficial do Império Romano no ano 380 por ordem do imperador Teodósio I, que tomou a medida numa lei conhecida como Édito de Tessalônica. ... Mas nem isso impedia o cristianismo de ganhar seguidores, tornando-se logo a crença mais popular no império
Resposta:
De início, o cristianismo era apenas uma entre muitas religiões que existiam no império, mas à medida que se espalhou e deixou de ser uma religião de classes baixas, passou a constituir uma ameaça à paz social e, mais tarde, ao próprio poder imperial.
Os cristãos recusavam-se a participar nas celebrações coletivas, não prestavam culto aos deuses de Roma ou ao imperador e eram, portanto, encarados com suspeita e hostilidade pela generalidade dos cidadãos romanos.
As perseguições do reinado de Diocleciano prendem-se com as tentativas levadas a cabo pelo imperador para restaurar a unidade do império e reabilitar as antigas tradições religiosas, que os cristãos se recusavam a acatar.
Não era só, portanto, um problema religioso, mas sobretudo político. Apesar das diferenças, podemos traçar um paralelo com as perseguições aos cristãos ocorridas no Japão do século XVII.
Seja como for – e ao contrário do que aconteceu no Japão – os imperadores romanos acabaram por compreender que combater os cristãos era muito mais perigoso do que aceitá-los, o que veio a ser reconhecido pelo imperador Constantino no ano 313.