Por qual motivo há disputa de Jerusalém
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Jerusalém é tão disputada por árabes e israelenses por ter imenso valor simbólico para judeus e muçulmanos. Na verdade, a cidade é considerada sagrada por três importantes religiões: judaísmo, islamismo e cristianismo. Para os judeus, é a cidade do rei Davi e onde o templo foi construído para guardar a Arca da Aliança. Para os muçulmanos, é o lugar do qual o profeta Maomé ascendeu aos céus. Para os cristãos, foi o palco da paixão de Cristo e de seu sepultamento. Jerusalém é ainda mais visada porque os palestinos a querem como capital de seu futuro Estado e os judeus de direita e os ortodoxos não querem abrir mão dela. Quando o Estado de Israel foi criado, por uma resolução da Organização das Nações Unidas de dezembro de 1947, Jerusalém foi declarada cidade internacional. Posteriormente, os israelenses tomaram a parte oriental da cidade santa na Guerra dos Seis Dias e a anexaram. Israel também ampliou várias vezes as fronteiras municipais, com o cuidado de aumentar o número de bairros judeus e diminuir o de muçulmanos. Após os acordos de paz de 1993, os palestinos conquistaram a autonomia em algumas cidades da Cisjordânia e na Faixa de Gaza. O principal obstáculo que impede a resolução do conflito entre árabes e israelenses, no entanto, é a exigência dos palestinos de que Israel devolva a zona oriental da cidade de Jerusalém. Para a direita política israelense e para os judeus ortodoxos, a cidade é inegociável. Por outro lado, Jerusalém é imprescindível, na visão da Autoridade Palestina, órgão legislativo máximo dos palestinos chefiado por Yasser Arafat. Assim, o conflito continua sem solução.
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Explicação:
os cartógrafos medievais situavam Jerusalém no centro do mundo e, para muita gente, a Cidade Velha continua a ser assim considerada. Para os Judeus, o Muro das Lamentações, parte do Segundo Templo, é o local mais sagrado de todos. Acima dele está o Domo da Rocha, o terceiro local mais importante do islamismo, de onde Maomé subiu aos céus. A poucos Carter dali a igreja do Santo sepulcro assinala o local tradicional da crucificação, do enterro e da Ressurreição de Jesus. Israel reivindica fica a cidade como sua capital eterna; já os palestinos a querem como capital de seu Estado.
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