por qual motivo foi rentroduzida a economia motaria nas cidades medievais
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A Idade média caracterizou-se pela diminuição do comércio devido à desorganização social gerada pelas invasões bárbaras. Com isto, diminuiu a necessidade de uso de moeda. No entanto, em algumas regiões, como por exemplo no império bizantino, o comércio continuou a ser praticado em larga escala. Isto exigia uma moeda confiável e aceita por todos. Esta moeda era o nomisma, besante, histamenon ou solidus, famosa moeda bizantina de ouro[1].
Durante a Idade média, era comum se depositar ouro nas oficinas dos ourives visando à segurança do ouro contra eventuais ladrões. Em troca, os ourives emitiam títulos onde se obrigavam à devolução do ouro depositado. Para efetuar transações envolvendo o ouro depositado, as pessoas começaram a utilizar esses títulos como moeda, em vez de resgatar o ouro e efetuar as transações com o próprio metal, por uma questão de praticidade e segurança. Era o início das cédulas monetárias e dos bancos.
Em 1190, houve a primeira cunhagem da libra esterlina, na Inglaterra, durante o reinado de Ricardo II[2].
Em 1360, surgia o "franco", na França. O nome "franco" vem das primeiras cunhagens da moeda, que traziam a inscrição em latim francorum rex, que significa "rei dos francos"[3].
Nessa mesma época, do outro lado do Oceano Atlântico, no Império Asteca, outros materiais eram utilizados como moeda: sementes de cacau e feijão, pedaços de pano e tubos de penas de aves cheios de ouro em pó.[4]
Enquanto isso, no continente asiático, o Império Khmer utilizava o escambo e os tecidos de seda no pequeno comércio e os metais preciosos nas transações de maior valor.[5]. Na África, a região do atual Moçambique utilizava búzios, aspas de ferro e raques de penas de pato preenchidas com ouro em pó como moedas[6].
No final da Idade Média, houve um renascimento comercial e urbano, no período conhecido como Baixa Idade Média (aproximadamente de 1000 a 1500). O comércio no Mar Mediterrâneo foi dominado por poderosas cidades mercantis como Barcelona, Pisa, Amalfi, Gênova, Florença e Veneza. Data desse período a invenção do cheque na Florença dos Médici. O banco dessa família, no século XIV, passou a emitir talões em branco onde o depositante podia escrever o valor que desejasse sacar de sua conta no banco.