Por havia intensa oposição ao governo no fim dos anos 1920
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O fim dos anos 20 é marcado pelo fim da hegemonia das oligarquias paulista e mineira no presidencialismo brasileiro.
Trocando em miúdos: os poderosos dos Estados de São Paulo e Minas que escolhiam quem seria o presidente da república.
Essa prática era chamada de política do café-com-leite, porque São Paulo era muito forte na produção de café e Minas, que tinha o maior eleitorado, na produção de leite. Em geral, eram duas grandes economias do país.
Repare que não quer dizer que o presidente escolhido seria mineiro ou paulista, mas sim que a escolha do presidente (que poderia ser de qualquer estado) era determinada por um acordo entre os poderosos de São Paulo e Minas. Na prática cada estado possuía um partido político forte, com grande poder eleitoral, sendo o PRP (paulista) e o PRM (mineiro) aliados na escolha de um candidato, alternando-se na escolha e apoio a um candidato a cada eleição.
Com essa prática, as oligarquias dos estados de SP e MG eram priorizados e beneficiadas, tendo maior influência sobre leis e diretrizes orçamentárias do governo federal.
Ao longo dos 40 anos de república velha, isso gerou muita insatisfação. Mas não pense que foram só os outros estados que ficaram insatisfeito. Quando Getúlio toma o poder em 1930 - na Revolução de 30, boa parte da população paulista o apoiou. Porque os beneficiados da política do café-com-leite, não eram toda a população, mas sim as oligarquias, as famílias de poder econômico e político. Isso trazia alguns benefícios para os paulistas em geral? Sim. Mas também só aumentava o poder dessas famílias, ficando difícil descentralizar o poder no estado de SP. Enfraquecer essas famílias foi, em um primeiro momento, de grande ajuda para outros que queriam dividir esse poder político em SP.
Mas, no fim, a coisa ficou preta, Getúlio começou a fazer sanções ao estado de SP, que culminou na Revolução Constitucionalista de 32 e a história segue.
Essa é uma fase "bem louca" da nossa história! Cheia de viras casacas, tomada de poder; um jogo político do caramba...
Bom estudo!
Trocando em miúdos: os poderosos dos Estados de São Paulo e Minas que escolhiam quem seria o presidente da república.
Essa prática era chamada de política do café-com-leite, porque São Paulo era muito forte na produção de café e Minas, que tinha o maior eleitorado, na produção de leite. Em geral, eram duas grandes economias do país.
Repare que não quer dizer que o presidente escolhido seria mineiro ou paulista, mas sim que a escolha do presidente (que poderia ser de qualquer estado) era determinada por um acordo entre os poderosos de São Paulo e Minas. Na prática cada estado possuía um partido político forte, com grande poder eleitoral, sendo o PRP (paulista) e o PRM (mineiro) aliados na escolha de um candidato, alternando-se na escolha e apoio a um candidato a cada eleição.
Com essa prática, as oligarquias dos estados de SP e MG eram priorizados e beneficiadas, tendo maior influência sobre leis e diretrizes orçamentárias do governo federal.
Ao longo dos 40 anos de república velha, isso gerou muita insatisfação. Mas não pense que foram só os outros estados que ficaram insatisfeito. Quando Getúlio toma o poder em 1930 - na Revolução de 30, boa parte da população paulista o apoiou. Porque os beneficiados da política do café-com-leite, não eram toda a população, mas sim as oligarquias, as famílias de poder econômico e político. Isso trazia alguns benefícios para os paulistas em geral? Sim. Mas também só aumentava o poder dessas famílias, ficando difícil descentralizar o poder no estado de SP. Enfraquecer essas famílias foi, em um primeiro momento, de grande ajuda para outros que queriam dividir esse poder político em SP.
Mas, no fim, a coisa ficou preta, Getúlio começou a fazer sanções ao estado de SP, que culminou na Revolução Constitucionalista de 32 e a história segue.
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