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Resumo sobre a formação de Portugal
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A Península Ibérica onde se formaria Portugal atraiu vários povos, foi habitada pelos iberos, vindos do norte da África e por mercadores de origem fenícia e grega.
No século VI a.C., entraram na península os celtas, procedentes da Gália – atual França. Suas tribos espalharam-se pelo território, principalmente na região do rio Tejo.
Em 206 a.C., a península Ibérica passa ao controle de Roma, permanecendo administrada e dirigida por Roma até o século V de nossa era. O cristianismo é imposto como religião oficial.
Com o tempo, as várias etnias se misturam e se confundem. O território foi dividido em três províncias: Terraconense, Bética e Lusitânia.
Os “bárbaros” germanos (vândalos e suevos) chegam e retalham a região. A Lusitânia é ocupada pelos suevos, que fundam um reino independente a noroeste do Tejo.
Nesse período aparece pela primeira vez a denominação, Porto Cale (porto fiscal na entrada do rio Douro) onde hoje se acha a cidade do Porto.
Em 585 é a vez dosvisigodos, (também germanos). Fixam-se na região, mas seguem a administração romana da península.
Os visigodos espalham-se pelos campos, retendo para si grandes extensões de terra. Nas cidades adotaram o luxo das cortes romanas. Em 589, se convertem ao cristianismo.
Resposta:
formação de Portugal
O condado Portucalense, recebido como feudo por Henrique de Borgonha, estava ligada por laços de vassalagem aos reino de Leão e Castela.
Em 1139, Afonso Henrique, filho de Henrique de Borgonha, rompeu esse vínculo e se proclamou Afonso I, rei de Portugal, iniciando a dinastia de Borgonha (1139-1383) e a história de Portugal como reino independente.
Nos anos seguintes, organizaram-se as instituições do Estado português. Ao lado da monarquia, estabeleceram-se as Cortes Gerais, órgão constituído pela família real, pelo clero e pela nobreza.
Em 1383, com a morte do rei dom Fernando, o trono português deveria passar para sua filha, que estava casada com o rei de Castela.
Diante da possibilidade de união dos dois reinos, a burguesia, a população e uma parte da nobreza se rebelaram e aclamaram um novo rei, dom João I, mestre de Avis.
Em seguida, as forças portuguesas conseguiram derrotar os castelhanos e garantir a independência de Portugal.
Esse movimento, denominado Revolução de Avis (1383-1385), consolidou a monarquia centralizada e fortaleceu a burguesia mercantil, que estabeleceu estreitos vínculos com o rei.
Já a antiga nobreza, que em grande parte havia dado sustentação à união com Castela, saiu enfraquecida.
Graças a essas mudanças, antes de qualquer outra região da Europa, Portugal reuniu as condições constitutivas do Estado Moderno: um território unificado, gerido por um governo soberano forte, reconhecido e aceito pela população.
Essa precoce centralização política seria um dos componentes que permitiriam a formação de Portugal ser mais concisa. Sendo assim, lançar-se como nação antes de qualquer outro reino europeu no empreendimento da expansão marítimo-comercial.