Geografia, perguntado por vitorialinda2018, 10 meses atrás

por favor me ajudem...quero saber as principais vantagens da CHINA POSSUIR UMA SUPERPOPULAÇÃO!
por favor eu só quero emm pontinhos tipo:
.isso e aquilo
.tal coisa e tal

Soluções para a tarefa

Respondido por mafsou2008
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Resposta:

A China possui, atualmente, a maior população do planeta, com mais de 1,3 bilhões de pessoas. Isso significa dizer que, em termos proporcionais, a cada 7 pessoas no planeta, uma é chinesa, o que representa, para o governo, um problema histórico relacionado com o excesso de pessoas. Diante desse cenário, uma questão estabelece-se: como conter um crescimento ainda mais elevado da população no país?

A política do filho único

Em virtude dessa preocupação, o governo adotou um severo controle demográfico na China a partir dos anos 1970 chamado de política do filho único. Segundo essa lei, cada casal poderia ter apenas um filho, de modo que a geração de um segundo filho poderia acarretar severas punições por parte do Estado, incluindo o pagamento de multa.

Estima-se que esse controle da população chinesa tenha sido responsável por evitar um aumento de 400 milhões de pessoas no país ao longo dos últimos 25 anos. Todavia, esse modelo sofreu pesadas críticas no âmbito internacional. A principal delas envolve um conjunto de acusações contra o governo chinês, que estaria violando os direitos humanos ao suprimir, à força, o segundo filho dos casais por meio de infanticídios, abortos e esterilizações forçadas. Um documentário gravado pela BBC de Londres – chamado de China, os quartos da morte – também apresenta um quadro de denúncia com fortes imagens supostamente gravadas em orfanatos chineses onde bebês do sexo feminino eram abandonados e mortos.

Existem, no entanto, algumas exceções aplicadas à política do filho único na China. Na zona rural, por exemplo, é muitas vezes permitido o segundo filho de um casal, sobretudo quando o primeiro é uma mulher. Isso porque o país considera que o campo, acima de tudo, precisa suprir com sua força de trabalho as necessidades alimentares de toda a população do país. Algumas etnias específicas, como os tibetanos, também possuem exceções à política do filho único do país.

A queda do crescimento demográfico e o envelhecimento populacional

O crescimento demográfico chinês vem diminuindo consideravelmente. Tanto é que a Índia, segundo país mais populoso do mundo, com mais de um bilhão de pessoas, deverá ultrapassar a China em termos populacionais nas próximas décadas, a não ser que esse país também adote severas leis de controle populacional.

Por outro lado, o governo chinês vem encontrando problemas demográficos resultantes da desaceleração do crescimento vegetativo do país. O primeiro deles é a bomba demográfica do envelhecimento, que resultaria do aumento da proporção do número de idosos, o que acarreta sérios desequilíbrios previdenciários. Esse problema, atualmente vivido na Europa e no Japão, seria mais duramente sentido na China, que ainda se encontra em nível de subdesenvolvimento, com muitos problemas sociais.

Por essa razão, o governo, nos últimos anos, vem flexibilizando a política do filho único para conter o problema do envelhecimento populacional na China. Afinal, estima-se que a proporção de trabalhadores e aposentados caia de 5 por 1 para 2 por 1 até o ano de 2030 caso nenhuma medida seja tomada. Além dos problemas com a previdência social, o país também deve sofrer com a queda da mão de obra (um dos principais atrativos atuais do país para os investimentos estrangeiros) e a consequente queda do consumo, trazendo a perspectiva de desaceleração do crescimento do PIB (Produto Interno Bruto).

Apesar desse cenário, as mudanças atuais ainda são tímidas, com a permissão de um segundo filho para os casais que assim o desejam. Além do mais, muitos analistas demográficos vêm apontando que as próprias famílias chinesas (sobretudo as que possuem melhores condições de vida) estão recusando-se a ter esse segundo filho. Caso isso continue, o governo chinês, contraditoriamente, deverá incentivar o crescimento demográfico a fim de evitar que sua população envelheça demasiadamente nas próximas décadas.

Explicação:

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vitorialinda2018: eu já li isso..só nao consigo achar as vantagens
Respondido por bellahvu
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Por uma série de vantagens que a economia chinesa oferece, a saber:

a) mão de obra barata e abundante: por ser o país com a maior população do mundo, a China possui um dos maiores mercados de reserva, isto é, uma enorme quantidade de trabalhadores em busca de emprego. Com isso, a tendência é que os salários se mantenham baixos, o que aumenta a geração de lucro por parte dos donos dos meios de produção. Para se ter uma ideia, um trabalhador da China recebe quatro vezes menos do que um no Brasil, seis vezes menos que um no México e vinte vezes menos do que um nos Estados Unidos.

b) baixos impostos: os impostos na China representam, em média, 17% da arrecadação das empresas. No Brasil, por exemplo, esse valor é de 36%.

c) abundância e fácil acesso em matérias-primas: o território chinês apresenta valiosas reservas minerais dos mais diversos tipos, como carvão mineral, manganês, urânio, zinco e tungstênio. Além disso, a produção de produtos primários, usados na produção, também é acentuada, o que garante o bom funcionamento das indústrias estrangeiras que se instalam no país.

d) amplo mercado consumidor: apesar da ampla abertura de mercado e da rápida adoção do modelo ocidental de consumismo, a China ainda é considerada como um mercado a ser explorado. Isso porque boa parte de sua população não tem acesso a padrões mínimos de consumo, o que deve se alterar nos próximos anos, dando poder de compra a milhões e milhões de chineses. Com isso, o país se torna uma verdadeira “mina de ouro” para produtores industriais dos mais diversos setores, principalmente nas áreas tecnológicas e de alimentos.

e) facilidade no escoamento e exportação da produção: sabe-se que geralmente as empresas estrangeiras, ao se instalarem em um país subdesenvolvido, concentram nele apenas a montagem da sua produção. Assim, a tecnologia em si é realizada em outros países e apenas a junção das peças de um dado produto é realizada no local onde se investe. São as chamadas “maquiladoras”. Na China, esse processo torna-se facilitado pelo fato de a maioria das zonas de investimentos oferecidas pelo governo concentrar-se no litoral do país, o que facilita o escoamento da produção para as demais regiões e mercados consumidores do mundo.

Por esses fatores, é possível observar que o modelo chinês não apresenta, nem de longe, uma organização socialista. Isso porque ele se sustenta a partir do princípio máximo do capitalismo: a geração de lucro a partir da exploração dos trabalhadores. Geralmente, utiliza-se a expressão “economia socialista de mercado” para se referir aos chineses, de modo que o “socialista” refere-se ao plano político com apenas um partido (o PCC) e “mercado” para se referir ao plano econômico.
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