POR FAVOR ME AJUDEM!
Para indicar quem está falando, o narrador emprega certos verbos, como DIZER, presente neste trecho: "A raposa adiantou se e DISSE". Identifique no texto outros verbos que marcam a fala das personagens
PS: DIZER e DISSE nao sao em letras maiuscula, mas n tem negrito entao deixei assim
OUTRO PS: é sobre o textx Os animais e a peste
Soluções para a tarefa
Olá!
Como marcas da fala dos personagens no texto "Animais e a peste", de Monteiro Lobato, podemos citar, além da presença do verbo "dizer", também as seguintes marcas: "Respondeu o macaco", para marcar a presença de um diálogo no texto e assim, de uma fala que foi anteriormente exposta.
Além disso, o uso de apostos, para marcar a presença de oralidade. O uso do travessão também promove tal ideia acima citada.
Os Animais e a Peste
Em certo ano terrível de peste entre os animais, o leão, mais apreensivo, "consultou "um mono de barbas brancas.
- Esta peste é um castigo do céu – "respondeu" o mono – e o remédio é aplicarmos a cólera divina sacrificando aos deuses um de nós.
- Qual? – "perguntou "o leão.
- O mais carregado de crimes.
O leão fechou os olhos, concentrou-se e, depois duma pausa, "disse "aos súditos reunidos em redor:
-Amigos! É fora de dúvida que quem deve sacrificar-se sou eu. Cometi grandes crimes, matei centenas de veados, devorei inúmeras ovelhas e até vários pastores. Ofereço-me, pois, para o sacrifício necessário ao bem comum.
A raposa adiantou-se e "disse:"
- Acho conveniente ouvir a confissão das outras feras. Porque, para mim, nada do que Vossa Majestade "alegou "constitui crime. "Matar "veados – desprezíveis criaturas; "devorar "ovelhas – mesquinhos bichos de nenhuma importância; "trucidar " pastores – raça vil merecedora de extermínio! Nada disso é crime. São coisas até que muito honram o nosso virtuosíssimo rei leão.
Grandes aplausos "abafaram "as últimas palavras da bajuladora – e o leão foi posto de lado como impróprio para o sacrifício.
"Apresenta"-se em seguida o tigre e "repete"-se a cena. "Acusa"-se de mil crimes, mas a raposa prova que também o tigre era um anjo de inocência.
E o mesmo aconteceu com todas as outras feras.
Nisto chega a vez do bur*ro. "Adianta"-se o pobre animal e "diz:"
- A consciência só me "acusa "de haver comido uma folha de couve na horta do senhor vigário.
Os animais entreolharam-se. Era muito sério aquilo. A raposa "toma "a palavra:
- Eis, amigos, o grande criminoso! Tão horrível o que ele nos conta, que é inútil prosseguirmos na investigação. A vítima a sacrificar-se aos deuses não pode ser outra porque não pode haver crime maior do que furtar a sacratíssima couve do senhor vigário.
Toda a bicharada concordou e o triste bur*ro foi unanimemente eleito para o sacrifício.
(Monteiro Lobato. Fábulas.)
Estes verbos são chamados de "VERBOS DICENDI" isto é*de dizer*.
São usados no "discurso direto " e servem para reproduzir textualmente as palavras do personagem .
Eles introduzem um DIÁLOGO (ex: afirmar ,falar , escreve, amar ,ordenar ,perguntar ,dizer ,pedir,)
**neste texto eles estão " Entre aspas " ( não tenho negrito )