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Que relações pode-se ter com o existencialismo e o minimalismo?
Soluções para a tarefa
Resposta:
Surgido num momento em que a filosofia distanciava-se de uma influência positivista e racionalista, o existencialismo propõe uma observação e crítica da existência humana e da liberdade.
Sartre defende que o indivíduo é o único capaz de definir sua existência, afastando a ideia de que a sociedade e a religião dominam a existência humana. Em consequência disso, a liberdade é inegociável — somos livres para sermos quem quisermos e fazermos o que nos convém.
Deriva disso a angústia existencial, que é uma sensação de medo diante do vazio — vazio de sentidos, propósitos, fins e razões na existência. Se a liberdade é condição humana, o fracasso humano dentro das possibilidades que ele possui pode provocar um pavor. A angústia existencial é um conceito um tanto vago, com diversas definições acadêmicas, mas que, de certa forma, pode ser simplesmente dita que será compreendida.
No capitalismo tardio, o consumismo é uma forma de validação do indivíduo. Alienados do tempo, as pessoas só podem sobreviver ao vender sua mão-de-obra, tornando-se uma massa sem identidade e esvaziada de identidade. Dessa forma, há uma busca exaustiva por criar uma definição de quem somos através de nossos hábitos e estéticas de consumo. É através do consumo estetizado que os humanos buscam a tribalização numa sociedade massificada. No capitalismo, o consumismo é uma resposta ao pavor existencial.
O minimalismo é uma resposta ao pavor existencial. A ética minimalista faz um contraponto do hiperconsumismo maximalista. Verificado pela máxima "menos é mais", é uma filosofia de raízes zen-budistas que propõe que o essencial se encontra na simplicidade.
Ao desvencilhar-se do supérfluo, o minimalismo abre espaço, tempo e recurso para serem preenchidos com experiências e contemplação. É muito comum adeptos da ideia declararem que a vida desvinculada ao materialismo consumista é muito mais livre.
Explicação: