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(CEAF - adaptada) Leia as seguintes informações e os poemas de Gonçalves Dias e de Murilo Mendes.
Os textos literários exigem que os leitores levem em conta o contexto histórico em que foram elaborados.Para a leitura de “Canção do Exílio”, por exemplo, de Gonçalves Dias (1823-1864), é necessário que o leitor lance um olhar bastante diferente do exigido para o poema homônimo, do modernista Murilo Mendes (1901-1975).
Canção do exílio
Gonçalves Dias
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar – sozinho, à noite –
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Disponível em: .
Canção do exílio
Murilo Mendes
Minha terra tem macieiras da Califórnia
onde cantam gaturamos de Veneza.
Os poetas da minha terra
são pretos que vivem em torres de ametista,
os sargentos do exército são monistas, cubistas,
os filósofos são polacos vendendo a prestações.
A gente não pode dormir
com os oradores e os pernilongos.
Os sururus em família têm por testemunha a Gioconda.
Eu morro sufocado
em terra estrangeira.
Nossas flores são mais bonitas
nossas frutas mais gostosas
mas custam cem mil réis a dúzia.
Ai quem me dera chupar uma carambola de verdade
e ouvir um sabiá com certidão de idade!
Disponível em: .
Com base nessas informações e no que foi estudado a respeito do assunto, assinale a opção correta.
Escolha uma:
a. O saudosismo e o nacionalismo despertados pela primeira “Canção do Exílio” tocam as emoções de qualquer leitor; a segunda canção, porém, pede que o leitor veja a “terra estrangeira” em que se transformou o Brasil.
b. O poema I exige um leitor de espírito nacionalista que compreenda a situação saudosista do exílio do autor. O poema II, por sua vez, pede um leitor crítico que se perceba exilado em sua própria terra.
c. Ambas as canções prestam-se a quaisquer perfis de leitores, sejam estes críticos ou não, visto que as ideias são explícitas, inexistindo mensagens subliminares.
d. As muitas repetições do poema I exigem um leitor com pouca experiência de leitura, mesmo efeito produzido pela fluidez do texto do poema II.
e. Gonçalves Dias escreve de forma ufanista e apaixonada pelo Brasil, exigindo um leitor que compartilhe desses ideais; Murilo Mendes é crítico, sendo, pois, compreendido e querido por qualquer tipo de leitor.
Soluções para a tarefa
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8
É a alternativa:
(E)
Espero que te ajude :)
(E)
Espero que te ajude :)
Respondido por
4
A "Canção do exílio" de Gonçalves Dias, assim como o que está sendo apontado pela alternativa E, é escrito de forma apaixonada e ufanista, isto é, com uma radical posição de amor patriótico pelo Brasil, e exige que o leitor compartilhe desses mesmos ideais.
Já o poema homônimo de Murilo Mendes apresenta um caráter mais crítico e, por esse motivo, acaba sendo mais facilmente compreendido e, consequentemente, querido por diferentes tipos de leitores.
A época em que cada uma deles fora escrito ajuda a explicar a diferença de conteúdo entre as obras.
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