Por favor gente e pra entregar hoje, e pra responder 1 e a 2.
com diz o comando, e se escrever outra coisa que não seja a resposta vou denuncia.
ok obrigado !
Você vai ler a reportagem sobre a relação entre o programa Bolsa Família e a rotina de indígenas na
região do Xingu e Por que o Brasil deveria acolher os refugiados Sírios? Depois, terá a oportunidade
de ler duas cartas ao leitor que comentam a reportagem, você consegue imaginar qual teria sido o
posicionamento dos leitores sobre elas?
Texto 1. A seguir você vai ler um artigo de opinião que busca explicar por que devemos acolher os
refugiados.
opiniao
TENDENCIAS/DEBATES
MARIA LAURA CANINEU
Por que o Brasil deveria acolher
os refugiados sírios?
Pouco antes de deixar o cargo no último mês, o então ministro da Justiça Eugênio
Aragao deu um sinal positivo sobre a capacidade do Brasil de acolher refugiados.
Com ajuda internacional, segundo ele, o país poderia acolher "até 100 mil sirios, em
grupos de 20 mil por ano". Na última quinta-feira (16), o Itamaraty reafirmou a
disposição do Brasil em seguir colaborando, como tem feito, por meio da recepção
de imigrantes em nosso territorio".
Nesta segunda (20), Dia Mundial do Refugiado, o povo brasileiro pode se orgulhar
dos primeiros passos tomados, em meio a uma profunda crise política, no sentido
de proteger aqueles que fogem da guerra e da perseguição. Independentemente da
nossa futura situação política, devemos continuar neste caminho.
Em 2013, o Comitê Nacional para os Refugiados (Conare) autorizou as embaixadas
do país a emitirem vistos humanitários para pessoas tentando escapar do conflito
armado na Siria. "E, sem dúvidas, um exemplo a ser seguido", disse à época o repre-
sentante do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR) no Brasil,
Andrés Ramirez.
O Brasil emitiu 8 450 vistos humanitarios a sírios desde o início do conflitos mais de
2000 já foram reconhecidos como refugiados no país. Embora o número seja
pequeno comparado aos 4,8 milhões de refugiados que chegaram aos países vizi-
nhos da Síria, Ramirez reconhece o Brasil por ter mantido uma política de portas
abertas para refugiados sírios”.
Com politicas insuficientes de reassentamento e outros auxilios na Europa e Amé-
rica do Norte, os países vizinhos da Síria começaram a fechar suas fronteiras aos
solicitantes de refúgio.
Cerca de 70 mil sírios estão confinados em uma faixa de deserto na fronteira do país
com a Jordânia. Além disso, desde agosto de 2015, a Turquia tem repelido sirios de
suas fronteiras. Em dois incidentes diferentes, desde o início do ano, guardas tureos
dispararam contra refugiados que se aproximavam da fronteira, ferindo 14 pessoas
e matando cinco incluindo uma criança.
O Brasil tem a chance de fazer a diferença. Se o país assumisse o compromisso de
reassentar 100 mil refugiados sírios durante os encontros sobre o compartilhamento
de responsabilidade internacional, que ocorrerão à época da abertura da sessão de
setembro da Assembleia Geral da ONU, poderia assim pressionar positivamente paí-
ses desenvolvidos que não estão cumprindo seu papel no enfrentamento do problema
A política de portas abertas do Brasil não deve apenas continuar, mas ainda incluir
aperfeiçoamentos na nossa capacidade de promover uma verdadeira integração, res-
peitar os direitos dos refugiados e oferecer apoio específico aos mais vulneráveis.
A avaliação do ACNUR sobre programas de reassentamento de refugiados no país, a
maioria vinda da própria América Latina, indica que ainda há espaço para melhorias,
mas também que 85% dos refugiados que se reestabeleceram aqui, no âmbito desses
programas, permanecem no país, a maior proporção entre todos os países do Cone Sul.
Refugiados bem integrados podem representar uma grande vantagem ao país. Uma
injeção de sangue novo pode ajudar a recuperar uma economia em recessão.
Como declarou Ken Roth, diretor executivo da Human Rights Watch, sobre os
sírios na Europa, "a vinda de pessoas que possuem a comprovada perseverança e
inteligência para escapar da guerra e da repressão em seu país e atravessar todos os
riscos letais inerentes à travessia até a Europa pode oferecer o ânimo e a energia de
que o continente precisa". O mesmo vale para o Brasil.
Acolher refugiados não é uma questão de filantropia, é uma questão de solidarie-
dade e compartilhamento de responsabilidade.
Ao receber refugiados e se comprometer com afinco com sua integração, o Brasil
será um líder global na demonstração de respeito aos direitos humanos e compai-
xão. O país já começou bem; é preciso continuar nesse caminho.
Maria Laura Canineu é diretora da ONG Human Rights Watch no Brasil.
1)No artigo a articulista procura convencer o leitor sobre a importância de o Brasil acolhe
refugiados. Na visão dela, por que isso deve ser feito?
R=
2) Por que ela afirma que o Brasil teria a chance de fazer a diferença?
R=
QueenNite:
eu quero responder
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5
2)O Brasil tem a chance de fazer a diferença. Se o país assumisse o compromisso de
reassentar 100 mil refugiados sírios durante os encontros sobre o compartilhamento
de responsabilidade internacional, que ocorrerão à época da abertura da sessão de
setembro da Assembleia Geral da ONU, poderia assim pressionar positivamente paí-
ses desenvolvidos que não estão cumprindo seu papel no enfrentamento do problema
A política de portas abertas do Brasil não deve apenas continuar, mas ainda incluir
aperfeiçoamentos na nossa capacidade de promover uma verdadeira integração, res-
peitar os direitos dos refugiados e oferecer apoio específico aos mais vulneráveis.
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