História, perguntado por victornogueira21, 11 meses atrás

poque a Amazônia sempre se constituiu nun grande problema a metrópole portuguesa

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Respondido por gucci36
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Desde muito, os franceses, conscientes das riquezas representadas pelo pau-brasil e pelas especiarias dos sertões, desejavam assegurar-se de terras americanas pertencentes a Portugal. Conter suas investidas havia sido preocupação de D. João III e seus sucessores. Em 1574, pouco antes da união das coroas ibéricas, Frutuoso Barbosa, rico morador de Pernambuco, encarregou-se da missão de apaziguar os potiguara e tabajara da Paraíba, que mantinham relações com os franceses. Em 1580, somente, se obteve sucesso, graças ao auxílio prestado por Diego Flores Valdez, capitão espanhol que se dirigia ao rio da Prata, aportando em Pernambuco. Provados por essas jornadas, na década seguinte Manuel Mascarenhas Homem e Jerônimo de Albuquerque, filho mestiço do grande Jerônimo de Albuquerque e "língua" influente, completavam a conquista do litoral norte, elevando em 1598 o forte dos Três Reis Magos, futuro núcleo de Natal, na entrada do rio Potengi.Em 1603, Pero Coelho de Sousa, em busca de resgate índio, penetrava o vale do Jaguaribe e os sertões da serra de Ibiapaba, jurisdição da capitania de Pernambuco, dominada pelos caeté. Porém, somente em 1608 Martim Soares Moreno, sobrevivente da malograda expedição de Pero Coelho, abriria a região onde, com auxílio do seu sogro, Jacuúna, principal dos caeté de Jaguaribe, elevara o forte de Nossa Senhora do Amparo. Esse forte foi por muito tempo o arraial e ponto mais avançado do interior em direção ao Maranhão, linha direta para os reforços de soldados e de sertanistas que, por terra, desde Pernambuco, estabeleciam os contatos com aquela capitania (Southey: II, 34-40).Eram então os extremos da costa setentrional freqüentados por franceses e holandeses, que comerciavam com as tribos locais. Desde 1612, porém, os franceses fariam nova e mais perigosa investida de fixação no Brasil. Aliados aos tupinambá e liderados por Daniel de La Touche, senhor de La Ravardière, tentaram fixar uma colônia na ilha do Maranhão (São Luís). As notícias chegavam aos ouvidos de Madri e já em 1613 Felipe III ordenava ao novo governador do Brasil, Gaspar de Sousa, estabelecer residência em Olinda, de onde melhor poderia acompanhar e comandar as iniciativas destinadas a expulsar quaisquer invasores, especialmente os franceses, e prosseguir na descoberta e conquista daquelas "terras do rio das Amazonas" (Berredo, apudSouthey: 54). Em 1614, Jerônimo de Albuquerque era nomeado pelo governador capitão-geral, encarregado da expulsão dos franceses, tendo Diogo Soares Moreno, parente de Martim Soares, como lugar-tenente. Breve chegaram os auxílios do forte de N. Sra. do Amparo, trazidos por Soares Moreno, Jacuúna e seus índios, enquanto do Rio Grande do Norte seu irmão, Felipe Camarão, subia com a sua gente. Auxiliado por eles, Martim Soares levantaria o forte de N. Sra. do Rosário, no litoral conhecido por Buraco das Tartarugas(Jericoacoara), Ceará, ponto mais próximo da ilha grande do Maranhão e da fortaleza dos franceses. Derrotados e rendidos finalmente em novembro de 1614, somente em 1615 La Ravardière entregaria o forte da ilha de São Luiz ao comandante Alexandre Moura, recém-chegado de Pernambuco com reforços militares.Se relatamos esses acontecimentos, é que eles são essenciais para a compreensão da ocupação da região norte, do vale e da hinterlândia amazônica, pois a expulsão dos franceses é o verdadeiro marco da conquista do litoral, no sentido leste-oeste, e do início da ocupação do Grão-Pará. Nesse sentido, algumas considerações merecem ser colocadas. Da parte de Madri, desviadas as atenções para o controle das


gucci36: me ajudaa
gucci36: na minha questao de matematica
victornogueira21: manda ai
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