política de recursos humanos na administração pública? heeelllpppp :)
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Máquinas estatais mais ágeis e eficientes. Redução de custos. Satisfação no atendimento às
demandas dos cidadãos. Estes eram alguns dos desejos de países como a Inglaterra e o Canadá,
quando começaram a discutir o modelo de gestão adotado pelos governos em meados da década
de 80.
A partir da década de 90, com o Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, o Brasil
passou a fazer parte do grupo de países que estava repensando o papel e a forma de atuação do
setor público.
CONTEXTO DE REFORMAS
As reformas na busca de um modelo gerencial, no caso brasileiro, ainda estão longe de
serem concluídas. Porém, o contexto atual da administração pública brasileira é composto por uma
série de fatores, alguns já observados no período anterior ao início das reformas e outras
resultantes das mudanças já realizadas, a saber:
- as mudanças do papel do Estado, que se retrai em áreas onde a iniciativa privada pode
prover serviços de maneira mais satisfatória; o processo de privatização e a conseqüente
necessidade de exercer a atividade regulatória de maneira ampliada;
- a descentralização da responsabilidade pela provisão de serviços a estados e municípios,
atribuindo à União o papel de estabelecer diretrizes gerais, financiar e controlar a implementação
de políticas;
- a presença cada vez mais forte de organizações da sociedade civil realizando ações de
interesse público;
- a necessidade de conter o crescimento das despesas com pessoal;
- a necessidade de oferecer mais e melhores serviços aos cidadãos;
- a exigência, por parte da sociedade, de um processo de governança transparente e ético.
A tendência dos dirigentes, especialmente do setor público, ao diagnosticar problemas no
funcionamento de suas instituições, é propor reestruturações administrativas: criar novas áreas,
dividir departamentos, aumentar setores. São soluções imediatistas, que na maior parte das vezes
atendem a pedidos pontuais e específicos das áreas em questão ou de alguma autoridade. Porém,
o simples rearranjo de estruturas internas dos órgãos governamentais – regras, regulamentos e
estruturas organizacionais – não é suficiente para garantir mudanças permanentes de
comportamento necessárias para o alcance desse novo modelo de gestão pública mais eficiente.
Grandes mudanças no aparelho do Estado requerem, mais do que recursos financeiros e a
revisão do funcionamento das instituições como um todo, um corpo de funcionários públicos
preparado. Novos modelos de gestão do Estado, prevendo mudanças cada vez mais rápidas nas
demandas dos cidadãos e na forma de atender a essas demandas, têm que ser acompanhados
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