poesia de direitos assegurados
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Ao pé da Sé, adormecem Zé,
Seu Zé, Totó, Mariano, Canjica…
Tosse Seu Zé, rosna o Totó,
Se ajeita Canjica e treme Seu Zé.
Que frio!
Um frio de um vento vadio!
Vento de morte, vento ululante
Que leva ao léu as folhas do Folha
E acorda Zé, Totó, e Canjica
De frio.
Chora o filho do gueto um vazio,
De frio.
De frio chora o filho do gueto
Um vazio.
Que frio de um vento vadio!
Vento de morte, vento ululante
Que leva ao léu a cidadania
De gente sem culpa da hipocrisia.
Que frio de um vento vadio!
Vento de morte, vento ululante
Que leva ao léu a cidadania
De gente sem culpa com a cara da gente.
Que frio!
É o filho do vento vadio.
Que frio!
É o fio do praça vazia.
Que feio!
Esta pedra no fundo do peito.
Seu Zé, Totó, Mariano, Canjica…
Tosse Seu Zé, rosna o Totó,
Se ajeita Canjica e treme Seu Zé.
Que frio!
Um frio de um vento vadio!
Vento de morte, vento ululante
Que leva ao léu as folhas do Folha
E acorda Zé, Totó, e Canjica
De frio.
Chora o filho do gueto um vazio,
De frio.
De frio chora o filho do gueto
Um vazio.
Que frio de um vento vadio!
Vento de morte, vento ululante
Que leva ao léu a cidadania
De gente sem culpa da hipocrisia.
Que frio de um vento vadio!
Vento de morte, vento ululante
Que leva ao léu a cidadania
De gente sem culpa com a cara da gente.
Que frio!
É o filho do vento vadio.
Que frio!
É o fio do praça vazia.
Que feio!
Esta pedra no fundo do peito.
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