poemas do seculo xix sobre liberdade
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Liberdade
Ai que prazer
Não cumprir um dever,
Ter um livro para ler
E não o fazer!
Ler é maçada,
Estudar é nada.
O sol doira
Sem literatura.
O rio corre, bem ou mal,
Sem edição original.
E a brisa, essa,
De tão naturalmente matinal,
Como tem tempo não tem pressa...
Livros são papéis pintados com tinta.
Estudar é uma coisa em que está indistinta
A distinção entre nada e coisa nenhuma.
Quanto é melhor, quando há bruma,
Esperar por D. Sebastião,
Quer venha ou não!
Grande é a poesia, a bondade e as danças...
Mas o melhor do mundo são as crianças,
Flores, música, o luar, e o sol, que peca
Só quando, em vez de criar, seca.
O mais do que isto
É Jesus Cristo,
Que não sabia nada de finanças
Nem consta que tivesse biblioteca...
smariaraujo:
Obrigado por me responde, mas poderia me dizer o titulo e o nome do autor ?
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São exemplos de poemas brasileiros do Século XIX sobre liberdade "Navio Negreiro", "Vozes d'África" e "Espumas Flutuantes", de Castro Alves, "Lá Vai o Verso e "A Cativa", de Luís Gama e "Canto dos Palmares", de José do Patrocínio.
Como o Brasil era, na época, o maior país escravagista do mundo, com uma gigantesca parcela da sua população ou sub o julgo da escravidão ou descendente de escravos, o tema da liberdade se associava, geralmente, com o tema da abolição.
Já na Europa obras como as de Baudelaire, com o seu "As Flores do Mal", e Lord Byron, com seu "Don Juan", ressaltavam um outro tipo de liberdade: a liberdade individual contra uma sociedade moralizante.
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