Português, perguntado por gabriellyprado12365, 7 meses atrás

POEMÃO, POEMA, POEMINHA... 1- Leia com atenção os textos poéticos e anote no caderno: o título, autor e assunto de cada poema. Texto 1 OS TIMBIRAS - Gonçalves Dias Introdução Os ritos semibárbaros dos Piagas, Cultores de Tupã, a terra virgem Donde como dum trono, enfim se abriram Da cruz de Cristo os piedosos braços; As festas, e batalhas mal sangradas Do povo Americano, agora extinto, Hei de cantar na lira.– Evoco a sombra Do selvagem guerreiro!... Torvo o aspecto, Severo e quase mudo, a lentos passos, Caminha incerto, – o bipartido arco Nas mãos sustenta, e dos despidos ombros Pende-lhe a rôta aljava... as entornadas, Agora inúteis setas, vão mostrando A marcha triste e os passos mal seguros De quem, na terra de seus pais, embalde Procura asilo, e foge o humano trato. Quem poderá, guerreiro, nos seus cantos A voz dos piagas teus um só momento Repetir; essa voz que nas montanhas Valente retumbava, e dentro d’alma Vos ia derramando arrojo e brios, Melhor que taças de cauim fortíssimo?! Texto 2 O NAVIO NEGREIRO - Castro Alves Existe um povo que a bandeira empresta P'ra cobrir tanta infâmia e cobardia!... E deixa-a transformar-se nessa festa Em manto impuro de bacante fria!... Meu Deus! meu Deus! mas que bandeira é esta, Que impudente na gávea tripudia? Silêncio. Musa... chora, e chora tanto Que o pavilhão se lave no teu pranto! ... Auriverde pendão de minha terra, Que a brisa do Brasil beija e balança, Estandarte que a luz do sol encerra E as promessas divinas da esperança... Tu que, da liberdade após a guerra, Foste hasteado dos heróis na lança Antes te houvessem roto na batalha, Que servires a um povo de mortalha!... Fatalidade atroz que a mente esmaga! Extingue nesta hora o brigue imundo O trilho que Colombo abriu nas vagas, Como um íris no pélago profundo! Mas é infâmia demais! ... Da etérea plaga Levantai-vos, heróis do Novo Mundo! Andrada! arranca esse pendão dos ares! Colombo! fecha a porta dos teus mares! Texto 3 A Seca do Ceará - Leandro Gomes de Barros Seca as terras as folhas caem, Morre o gado sai o povo, O vento varre a campina, Rebenta a seca de novo; Cinco, seis mil emigrantes Flagelados retirantes Vagam mendigando o pão, Acabam-se os animais Ficando limpo os currais Onde houve a criação. Não se vê uma folha verde Em todo aquele sertão Não há um ente d’aqueles Que mostre satisfação Os touros que nas fazendas Entravam em lutas tremendas, Hoje nem vão mais o campo É um sítio de amarguras Nem mais nas noites escuras Lampeja um só pirilampo. Aqueles bandos de rolas Que arrulavam saudosas Gemem hoje coitadinhas Mal satisfeitas, queixosas, Aqueles lindos tetéus Com penas da cor dos céus. Onde algum hoje estiver, Está triste mudo e sombrio Não passeia mais no rio, Não solta um canto sequer. [...]
2-Agora, responda: Você identificou a composição narrativa em algum desses poemas? Justifique sua resposta.

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Respondido por suellenmellyssa084
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desculpa não posso ajudar

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