Física, perguntado por kauanesouzadejesus, 6 meses atrás

poema sobre Tristan tzara.​

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Respondido por marcellykyara80127
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Resposta:

tristan tzara, nascido samuel ou samy rosenstock (romênia 1896 – frança 1963), foi um poeta romeno, judeu, francês e dadaísta. foi, aliás, um dos membros fundadores do movimento dadaísta. algum tempo depois, após um certo declínio do movimento, junta-se ao surrealismo. junta-se, também, posteriormente, ao partido comunista e à resistência francesa. mas apesar de ser uma figura um tanto conhecida, em muito pela sua participação no movimento surrealista, tzara não goza de muita divulgação literária; ao menos não tanto quanto apollinaire, reverdy e soupault, por exemplo, pra citar alguns dos poetas franceses mais inovadores do séc. xx.

tzara, assim como seus contemporâneos supracitados, apareceram na importante revista SIC, que existiu entre 1916-19. num período problemático que foi o contexto da primeira guerra mundial, tzara, junto com outros emigrées, como hans arp e hugo ball, produziram o fino das vanguardas. para qualquer vanguardista que se prezasse, era mister que sua obra não ficasse restrita somente a uma linguagem. ou seja, disso resulta que boa parte da vanguarda européia legou uma série de poetas-pintores-escultores-músicos-performers no mesmo corpo. é disso que vem a impossibilidade de lermos nas vanguardas, sobretudo naquilo que toca a poesia, as mesmas expectativas que se leu até então, com especial enfoque no virtuosismo parnasiano e simbolista. hugo ball, para tomar alguém como exemplo, criou aquilo que veio a se chamar “poema fonético”. how in the hell alguém pode esperar de um poema como “karawane” (clique aqui) ou até mesmo “fisches nachtgesang” (clique aqui e aqui), de christian morgenstern, a mesma realização, no que se refere à questão da linguagem, de qualquer outra coisa que havia antes das vanguardas?

é a partir disso, portanto, e da ideia de um automatismo (que tanto chateava a cultura blasé da época) que era veiculada pelo dadaísmo, e depois pelo surrealismo, que resolvi escolher, meio ao acaso, e traduzi quatro poemas de tzara. os três primeiros, do livro vingt-cinq poèmes (1918); o último de juste présent (1961), um pouco menos radical e pós vanguarda.

para os três primeiros, escritos no calor da vanguarda e da porralouquice, resolvi adotar o seguinte procedimento: quando se adota um regime de escrita automática que busca romper com a lógica poética mesma da linguagem, talvez uma solução seja utilizar um processo tradutório semelhante: ou seja, para os três primeiros poemas, eu resolvi criar o embate entre a automaticidade da vanguarda com aquela de uma ferramenta de tradução automática, nosso querido google tradutor. realizei, obviamente, uma terceira tradução, minha, buscando um meio termo entre as duas. para a terceira, pós-vanguarda e menos caótica, dispensei a ajuda do nosso amigo virtual.

Respondido por rodrigojose96
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Resposta:

muito lindo

Explicação:

vc q esqueveu

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