Poema do século 19 com o tema eu
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Olá
Psicologia de um vencido
Eu, filho de carbono e do amoníaco,
Monstro de escuridão e rutilancia ,
Sofro, desde a epigênise da infância,
A influência má dos signos do zodíaco.
Produndissimamente hipocondríaco,
Este ambiente me causa repugnância...
Sobe-me a boca uma ânsia análoga a ânsia
Que se escapa da boca de um cardíaco.
Já o verme - este operário de ruínas
Que o sangue podre das carnificina
Come, é a vida em geral declara guerra.
Anda a espreitar meus olhos para roe-los ,
E há de deixar - me apenas os cabelos,
Na frialdade inorgânica da terra!
Augusto dos anjos
espero ter ajudado
bons estudos!
Psicologia de um vencido
Eu, filho de carbono e do amoníaco,
Monstro de escuridão e rutilancia ,
Sofro, desde a epigênise da infância,
A influência má dos signos do zodíaco.
Produndissimamente hipocondríaco,
Este ambiente me causa repugnância...
Sobe-me a boca uma ânsia análoga a ânsia
Que se escapa da boca de um cardíaco.
Já o verme - este operário de ruínas
Que o sangue podre das carnificina
Come, é a vida em geral declara guerra.
Anda a espreitar meus olhos para roe-los ,
E há de deixar - me apenas os cabelos,
Na frialdade inorgânica da terra!
Augusto dos anjos
espero ter ajudado
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